Não se apavore, isso é normal, e pode ser apenas reflexo de uma fase de desenvolvimento da criança. Entretanto a literatura médica indica que aproximadamente 4% das crianças podem desenvolver outros sintomas associados a estes comportamentos, refletindo em problemas de comportamento, como dificuldades com regras e limites.
É nesse conjunto de comportamento e sintomas que aparece a sigla TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
De causa genéticas, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) tem origem neurológica, aparece na infância e em muitos casos acompanha a pessoa por toda a sua vida. São três os principais sintomas que o caracterizam: a desatenção, a agitação e a impulsividade.
Este transtorna caracteriza-se por alterações na região frontal do cérebro e nas conexões desta região com as demais áreas cerebrais. O lóbulo frontal é o maior dos quatro lóbulos do cérebro e é o responsável, entre outros, pela regulação da emoção, do comportamento social, pelo planejamento, memória e linguagem.
O TDAH é o transtorno mais comum entre crianças e adolescentes, correndo em 3% a 5% das crianças. Dos casos diagnosticados em aproximadamente metade deles o transtorno irá acompanhar o indivíduo na vida adulta, ainda que os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
A literatura médica define que o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperativide pode se desenvolver de três maneiras distintas:
O indivíduo com TDAH irá apresentar os sintomas (hiperatividade, impulsividade e desatenção) de forma variada, em diferentes graus, a depender da forma com que ele se manifesta.
Apesar destes comportamentos clássicos não devemos esperar que todas as pessoas com TDAH apresentem os mesmos, ou todos, sintomas. Não é incomum, especialmente em crianças, que elas tenham um comportamento mais introspectivo, o que muitas vezes pode mascarar o diagnóstico. Isso ocorre porque na infância a criança ainda possui grande dificuldade em se expressar, e essa impossibilidade de expressão apreende os sintomas clássicos da TDAH.
Não foram descobertos, até o momento, marcadores biológicos que auxiliem no diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, desta forma a identificação do transtorno é realizada através de uma longa anamnese (entrevista) com um profissional médico especialista na área, podendo ser um neuropediatra, neurologista, psiquiatra, entre outros.
Raramente se realiza o diagnóstico em crianças com menos de 5 anos, pois até essa idade o comportamento delas ainda é muito inconstante, e sua capacidade de atenção ainda não está plenamente desenvolvida. Entretanto cabe ressaltar que é possível que crianças manifestem o TDAH com idades inferiores.
Os sintomas do TDAH são comuns a outros tipos de transtornos infantis, e por isso se faz necessário o correto diagnóstico com profissionais especializados na área. Neste processo é fundamental a participação dos pais e demais tutores que a crianças possa ter (como os professores e cuidadores). Todo histórico de vida da criança será avaliado, desde a concepção, assim como o histórico de seus familiares.
O processo de diagnose do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade pode ser dividido em três etapas distintas:
Busca identificar as condições sintomáticas que possam ser tratáveis e aqueles que possuam tendência de piora. Utiliza-se basicamente da anamnese, buscando compreender todo o histórico de vida e sua relação com os sintomas.
Tem por objetivo determinar o ponto de início do transtorno e a evolução de seus sinais e sintomas. É realizada através da verificação dos marcos de desenvolvimento da criança (como a linguagem), e para tal se utilizam escalas de avaliação específicas para este fim.
Seu propósito é documentar os sinais e sintomas que possam estar envolvidos no desenvolvimento educacional da criança. Para tal se utilizam escalas de avaliação que serão comparadas com as escalas de avaliação de desenvolvimento.
Devemos destacar que o processo diagnóstico da TDAH é caracterizado pela análise globais dos sintomas e avaliações, e que análises isoladas não são capazes de indicar a presença ou não do transtorno. Busque sempre a orientação de um profissional especializado na área.
Diferentemente de doenças comuns, onde o tratamento costuma ser simples e único, o TDAH exige uma abordagem multidisciplinar, com o envolvimento de profissionais de diversas áreas de atuação: medicinal, mental e pedagógico. Outro fator importante no tratamento do distúrbio é a participação dos pais e, quando for o caso, dos professores, que juntos devem participar das ações necessárias ao melhor tratamento à criança.
Em linhas gerais o tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade pode envolver três linhas de terapias, sendo:
A realização de um tratamento comportamental tem por finalidade realizar intervenções terapêuticas que visam auxiliar a criança no auto monitoramento, no controle de impulsos e na modelagem ambiental.
Este tipo de tratamento é realizado por profissionais especialistas, com psicólogos e terapeutas ocupacionais, que costumam utilizar a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Esta terapia é responsável por efetivar mudanças de comportamento e estimular hábitos mais saudáveis, fazendo com que a criança enfrente os problemas causados pela TDAH, trazendo motivação e autonomia.
O tratamento da TDAH por meio de medicamentos tem por objetivo estabilizar os sintomas do transtorno, tais como desatenção e impulsividade. Sua utilização pretende, por finalidade, favorecer questões relacionadas ao comportamento da criança, facilitando sua interação social, seu desempenho escolar e seu desenvolvimento psicopedagógico.
Este tipo de tratamento pode valer-se de três tipos de remédios: psicoestimulantes, antidepressivos e antipsicóticos.
Em paralelo aos tratamentos comportamentais e medicamentosos existem os chamados tratamento alternativos, ou naturais. Nesta linha, em específico para as crianças, costumam-se utilizar terapias como a prática da yoga, o shiatsu e a acupuntura, todos objetivando o controle dos impulsos e a diminuição da ansiedade.
Nesta mesma linha de tratamento temos também um maior cuidado com a alimentação, através de intervenções nutricionais, e um reforço nos estímulos físicos através da prática de atividades físicas regulares.
As desordens neurológicas causadas pelo Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperativide afetam principalmente como a criança interage e se relaciona com o meio em que está. Desta forma é importante que pais e cuidadores tenham atenção especial aos detalhes, o que ajudará a criança a reduzir os estímulos em geral, diminuindo o impacto dos sintomas da TDAH.
Citamos abaixo algumas dicas que podem auxiliar as crianças com TDAH:
Um brinquedo, apenas um brinquedo!
Sim! De início queremos escolher algo especial, exclusivo, pensado primariamente em atender as necessidades da criança com TDHA, mas isso não é necessariamente uma exigência. Um brinquedo será sempre do agrado de uma criança, e precisamos fazer desta escolha algo especial.
Não existe “o brinquedo ideal” para uma criança com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperativide, o que existe são recomendações e cuidados que devem ser avaliados caso a caso. Mais importante do que a busca pelo brinquedo ideal, é na realidade a quantidade de brinquedos, isto porque a quantidade exagerada tende a transformar os brinquedos recebidos em meros objetos. No caso de crianças com TDAH a quantidade elevada de brinquedos acaba por causar mais distração e piorar sintomas relativos à concentração.
Recomenda-se que qualidade dos brinquedos seja avaliada, não em termos exclusivos do objeto em si, mas a qualidade em termo de uso e de proposta pedagógica. Considere sempre os gostos e desejos da criança, para que a possibilidade de uso e afetividade deste brinquedo seja maior.
Brinquedos lúdicos, sem um objetivo previamente definido, tendem a ser boas apostas, pois permitem que a criança foque a sua concentração enquanto cria a própria brincadeira, reduzindo o stress e minimizando a distração. Da mesma forma brinquedos que se relacionem com a contação de histórias, próprios do mundo imaginário, também criam essa mesma possibilidade de foco e concentração.
Os jogos de tabuleiro também possuem um importante papel no desenvolvimento da criança com TDAH, pois permitem que ela vivencie de forma lúdica situações que ela poderá viver no dia a dia, como a planejamento, o raciocínio e a tomada de decisão. Nestes tipos de jogos faz-se necessária a presença dos pais, auxiliando a criança no entendimento destes sentimentos. Importante salientar que jogos demasiadamente competitivos podem desencadear sentimentos de perda e decepção na criança, e por tal devemos analisar antes se ela está pronta para este tipo de brinquedo.
Brinquedos que possibilitem intervenções artísticas são sempre bem-vindos. Este tipo de atividade ajuda a criança a melhorar sua atenção e foco, atuando também em sua regulação emocional e no desenvolvimento da autoestima.
Lembre-se, um brinquedo sempre será melhor quando compartilhado, com os amigos, com os irmãos, com os pais. Então brinque com seu filho! Sempre! Brinque!
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos lúdicos que você pode escolher:
- Cenários para Storytelling: desempenham um papel importante no dia a dia do aprendizado, pois constituem uma forma divertida de ensinar e transmitir o conhecimento. Aprender por meio de narrativas torna-se mais simples e acessível à criança, enquanto ajuda na fixação do conteúdo e estimula a experimentação, a resolução de problemas e a criatividade;
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução;
- Jogos Tangram: disponível em 3 modelos diferentes, exercita a resolução de problemas e desenvolver o raciocínio lógico e geométrico com habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras formadas;
- Animais de Encaixe – Altalena (Enzo Mari): promove a criatividade, estimula o exercício da fala e o desenvolvimento da linguagem, através do reconhecimento das formas dos animais, sons dos nomes dos animais e os sons que os animais podem produzir, conexões que apoiam o desenvolvimento da consciência fonológica essencial para o desenvolvimento da linguagem e futura alfabetização.
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]]>A busca por um equilíbrio psíquico, e um aumento de foco, pode ser alcançada através da técnica do mindfulness, onde a criança vai despertar em si uma consciência maior do momento atual, daquilo que está ao seu redor e, portanto, irá também ampliar a sua capacidade de concentração nas atividades a serem exercidas.
Atualmente a técnica do mindfulness tem sido utilizada largamente no ambiente escolar e familiar, trazendo benefícios a curto e longo prazo no desenvolvimento psíquico e educacional das crianças.
Mind: mente + fulness (full): cheio. É a “mente cheia”, repleta de atenção para o momento atual.
Estar plenamente consciente no momento presente, nas sensações e reações de nosso corpo à atividade que estamos realizando, isso é o mindfulness.
Especificamente a técnica de mindfulness é uma forma de treinamento focado na manutenção da atenção plena, e diferentemente do que muitos imaginam, ela não visa esvaziar a mente, mas sim direcionar os pensamentos para a atenção plena no presente, desapegando-se do passado e sem criar preocupações excessivas com o futuro.
Também conhecida com “atenção plena” no Brasil, esta prática almeja que o praticante esteja no momento presente da maneira mais consciente possível. Ou seja, focando sua atenção em cada movimento, situação, respiração. Ao exercitar a atenção plena nós deixamos de lado as distrações, os pensamentos externos e os sentimentos anteriores, para intencionalmente sentir, ouvir, viver plenamente a situação presente. Dessa forma, adquirimos a consciência de como nos movemos, como nos sentimos (tanto física como emocionalmente) e como respondemos ou reagimos diante de cada momento de nossa vida.
No mundo infantil é natural que a criança esteja, por exemplo, realizando uma atividade escolar sentada, mas pensando em ir brincar com os amigos. Essa distração acaba impossibilitando o foco na atividade que está sendo realizada, e por isso torna-se importante a prática do mindfulness, exercitando a atenção no momento, e não no passado e nos planos futuros.
Trata-se de um exercício intencional, no qual precisamos de dedicação para alcançar os resultados. São atitudes que podem ser treinadas em diversos momentos, desde os rituais mais comuns de nosso dia, como tomar banho, até em atividades específicas. O importante é que tenhamos a capacidade de prestar atenção, e viver, a todas as sensações que a tarefa nos proporciona, suas texturas, seus cheiros, e sentimentos.
A técnica do mindfulness trará benefícios para toda a vida da criança, em especial nas questões relacionadas ao lado emotivo e psíquico.
A prática do mindfulness irá auxiliar a criança a contrariar a perpetuação de pensamentos negativos e estados depressivos. Ela vai aprender a lidar com as emoções, mesmo que negativas, e saberá como e quando expressar sua raiva e frustração. A criança que utiliza o mindfulness consegue desenvolver suas angústias e frustrações de forma positiva, amadurecendo de forma plena para as dificuldades que acontecerão no decorrer de sua vida.
Os processos afetivos e cognitivos que fundamentam problemas clínicos como stress e ansiedade podem ser amenizados, e até mesmo controlados, com a utilização do mindfulness. Com esta técnica a criança passa a ter um maior controle sobre o seu próprio tempo, e aprende a delimitar os momentos de relaxar e desfrutar do descanso. A partir daí ela influencia de forma positiva no seu sono, nos estudos, nas brincadeiras e nas demais atividades diárias.
A assimilação do conhecimento é potencializada sempre que a criança está focada na atividade. Ao praticar a atenção plena a sua flexibilidade cognitiva também se amplia e o seu mecanismo de atenção torna-se mais assertivo. Dessa forma, exercitando o mindfulness a criança aprenderá técnicas que auxiliam na sua atenção, impactando positivamente na sua capacidade de memorização e paralelamente no seu desempenho escolar.
Ter uma rotina onde a prática do mindfulness está presente irá aumentar na criança a sua conscientização interpessoal, auxiliando-a a lidar melhor com o stress e a se comunicar com seus pares. Ao mesmo tempo esta técnica auxilia na prevenção de transtornos emocionais, como ansiedade e depressão, que indiretamente são causadores de outras enfermidades como pressão arterial elevada, cefaleia, tensões musculares e problemas cardíacos.
Além disso, a criança se beneficia do relaxamento e do controle das emoções que o mindfulness proporciona, o que faz com que ela aprenda desde cedo a lidar com os sentimentos, sem se tornar prisioneira de suas frustrações e escolhas erradas.
As crianças aprendem com muita facilidade através do exemplo, e no mindfulness não seria diferente. Cabe aos pais serem o exemplo para a criança, praticando e incentivando os pequeninos a participarem dos exercícios desta técnica de meditação.
Ainda que sejam exercícios relativamente simples, o sucesso do mindfulness está alicerçado na dedicação e na disciplina com que realizamos a prática.
As atividades de consciência podem começar a partir das simples tarefas do dia a dia. Ao escovar os dentes, por exemplo, você pode motivar o seu filho a prestar atenção a todo o processo, sentir as partes da boca onde a escova está passando, prestar atenção aos aromas do creme dental, aos sabores que ficam na boca, como a água enxágua a espuma resultante da escovação, e até a textura da toalha enquanto seca o rosto e as mãos.
Os momentos de refeições também são importantes para praticar a atenção plena, onde podemos focar nos sabores, texturas e odores dos alimentos. Tal prática, inclusive, pode facilitar a introdução de novos alimentos na dieta da criança.
Ante de iniciar qualquer exercício de atenção tenha em mente que o ambiente irá impactar no desenvolvimento da atividade, desta forma prepare sempre o local para que a prática seja a mais positiva possível. O local deve ser calmo, mas por estarmos focados na criança, também deve ser lúdico e acolhedor.
Faça exercícios de respiração e de atenção, onde a criança deverá prestar atenção tanto na sua própria respiração, quanto em algum objeto que lhe seja agradável, como um brinquedo, um quadro, um objeto lúdico. Outra possibilidade é trabalhar com os sons do ambiente, fazendo com que a criança fique de olhos fechados, respirando com calma, e prestando atenção em todos os sons que estão presentes no ambiente da atividade.
As crianças estão em pleno desenvolvimento de suas capacidades psicossociais e por isso possuem dificuldade em reconhecer suas emoções. É papel fundamental dos pais conversar com a criança e nomear as distintas emoções que elas exprimem, sempre explicando-as, para que assim a criança possa expressar de forma correta o que realmente está sentindo.
Ensine seus filhos que devemos aceitar as emoções, e compreendê-las. Alguns dias nos deixarão muito felizes, outros poderão nos abalar, mas é preciso que a criança aprenda a reconhecer os sentimentos resultantes de dias bons e ruins.
Esta relação entre pais e filhos tende a ampliar a confiança que a criança sente pelos pais, facilitando a convivência e ampliando o relacionamento entre ambos.
Devemos ensinar as crianças a serem conscientes dos pequenos momentos pelos quais elas passaram durante o dia, e que lhes trouxeram alegria, como as refeições, os momentos em família, as brincadeiras com os amigos, ou qualquer outro acontecimento positivo do dia, mesmo que simples.
A intenção desta prática é que a criança aprenda a valorizar a coisas não materiais, para que ela amplie sua consciência para o equilíbrio e estabilidade nos momentos de condições mais difíceis, e até de restrições financeiras.
Como sabemos os estímulos tecnológicos estão cada vez mais frequentes em nossa sociedade, o que acaba por impactar negativamente na ansiedade e na qualidade do sono infantil. Para auxiliar no relaxamento pré-sono podemos praticar o mindfulness ao conversar com a criança sobre o seu dia, pedindo que ela descreve as atividades realizadas com detalhes. Esse exercício fará com que a atenção de criança fique focada no momento, desacelerando a mente a proporcionando um relaxamento adequado para o momento de dormir.
Peça para que a criança fique pulando por cerca de 1 minuto, para que sua aceleração cardíaca aumente.
Em seguida peça para que ela se sente, coloque a mão em seu coração e fecha os olhos.
De olhos fechados elas deverão prestar atenção aos seus batimentos cardíacos e à sua respiração, e tudo o mais que notarem em seus corpos.
Execute algum som que possua uma vibração prolongada, como tocar um sino, dedilhar cordas de um violão ou teclas de um piano, e solicite que a criança ouça e permaneça atenta até o final da vibração deste som.
Explique que ela deverá levantar a mão ao final da vibração do som, mas permanecendo em silêncio.
Depois disto peça para que a criança continue em silêncio ouvindo os demais sons que lhe rodeiam, sejam do ambiente em que estão ou de ambientes externos. Essa etapa pode durar entre 1 e 2 minutos.
Finalmente converse com ela e solicite que ela descreva os sons que ouviu com detalhe, e quais sentimentos estes sons despertaram nela.
Com a criança em uma posição confortável dê a ela algum elemento perfumado, pode ser um ramo de flor, de lavanda, alguma especiaria, uma casca cítrica, e peça para que ela feche os olhos e respire o aroma que está sendo exalado.
Oriente a criança para que ela concentre toda a sua atenção apenas no cheiro que está sentindo.
Posteriormente converse com ela sobre as sensações que o aroma despertou.
Estimule seu filho a prestar atenção durante algum passeio, seja em um parque, caminhando na rua, no quintal de casa. Explique que ele deverá estar atento a tudo que estiver em seu caminho.
Após o passeio peça para que a criança recorde de 5 itens que ele tenha visto, e que as descreva com o máximo de detalhes possível.
Você pode motivá-la a perceber as qualidades dos itens recordados, seus tamanhos, formatos, dimensões.
Lembre-se que o mindfulness para crianças deve ser encarado sempre como uma atividade lúdica, com muita diversão e alegria. Inicialmente a criança terá restrições em participar, e até mesmo em ficar relaxada por alguns minutos. Repita sempre que possível, e dentro de uma rotina, os exercícios, até que a criança compreenda o quão divertido é a técnica da atenção plena.
E tenha em mente que os benefícios não são apenas para as crianças, mas também para os pais e toda a família. Desligar do mundo digital, mesmo que por alguns minutos, com foco no momento presente e na família, fortalecerá os laços afetivos entre pais e filhos!
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos que auxiliam na concentração, e que você pode escolher para as suas crianças:
- Sequência Maestra: o jogo Sequência Maestra foi desenvolvido em dupla face, ou seja, com dois lados diferentes para jogar, sendo um com diferentes formas geométricas coloridas e outro com apenas círculos coloridos. Desta fora pode-se trabalhar as variações geométricas e as cores no desenvolvimento da criança.;
- Geoplano: o Geoplano é uma ferramente amplamente utilizada no ensino da geometria plana. Trata-se de um objeto formado por uma placa de madeira onde são inseridos pinos, também de madeira, pelos quais pode-se trabalhar com elementos elásticos para o desenho e entendimento das formas geométricas e suas relações;
- Tétris: especialmente projetado para estimular a coordenação motora fina, o entendimento das formas geométricas, a imaginação e a produção artística. Com cores naturais, cada peça é exclusiva e pode conter traços e significados únicos porque o material carrega a oportunidade de desenvolver a criatividade e o grafismo.
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]]>A realização da atividade física pelas crianças terá um impacto positivo em diversas funções e habilidades, e ensejará uma vida mais saudável para o futuro adulto. Exercitar-se com regularidade ajudará a criança no domínio de seu desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor.
A atividade física durante a infância impacta diretamente na educação psicomotora e no processo de aprendizagem da criança, tornando-se uma base que irá condicionar os demais aprendizados infantis. É através da atividade física que a criança começa a ter consciência de seu corpo, de seu espaço, sua lateralidade, começa a dominar a relação entre tempo e espaço e atinge a habilidade de coordenação de seus gestos e movimentos.
Com o conhecimento e domínio das habilidades psicomotoras a criança passa a ter uma visão mais complexa de como ela se relaciona com o ambiente em sua volta, e assim, tendo este domínio do ambiente, consegue se preparar para enfrentar as dificuldades provenientes da relação espaço e tempo no dia a dia.
No aspecto relacionado à saúde a prática regular de atividade física possui um importante papel na prevenção de inúmeras doenças, desde que realizada de forma orientada e segura, que não exponha a criança e tampouco exija um esforço acima do que o recomendado para a faixa etária.
Ao experimentar a compreensão do próprio corpo, através da prática de atividade física infantil, a criança consegue entender conceitos e desenvolver suas faculdades sensoriais e mentais de forma harmoniosa, ao mesmo tempo no qual reforça a consciência de si mesma e aprende a cooperar, compartilhar e conviver com os seus pares.
Trabalhar o movimento, o aspecto físico, irá permitir que a criança entenda um conjunto muito específico para o seu desenvolvimento motor: o sujeito, as coisas, e o espaço. São as relações entre a criança, enquanto sujeito, o espaço e as coisas inseridas neste que permitem o entendimento do fato vivido, do operatório realizado e do mental adquirido.
Devemos ressaltar que o crescimento motor, advindo da atividade física, não pode estar dissociado dos demais aspectos do desenvolvimento da criança. Ao se trabalhar a atividade física infantil devemos compreender as fases de desenvolvimento em que se encontra a criança, para que possamos valorizar as necessidades efetivas do momento, e assim amplificar os ganhos físicos.
Para entender melhor as Etapas do Desenvolvimento Infantil você pode consultar o nosso blog aqui, e conhecer um pouco mais sobre o mundo infantil.
A realização de atividade físicas permite às crianças a vivência de uma gama de situações de socialização e momentos lúdicos que são essenciais não apenas para a saúde, mas também para o alcance de uma sensação de bem-estar contínuo.
Valorizar a atividade física infantil como método de auxílio para o desenvolvimento completo da criança é apostar em um processo de crescimento que potencializa os bons hábitos de saúde, de higiene e de alimentação em conjunto com a amplificação de suas habilidades sociais, motoras e psicológicas.
Domínio da motricidade e do próprio corpo;
Aprimorar a postura e o equilíbrio corporal;
Aguçar o foco e a concentração;
Melhorar a autoestima, a confiança e o humor;
Induzir o fortalecimento de ossos, músculos e articulações;
Estimular o crescimento e o desenvolvimento;
Ampliar o desenvolvimento pessoal e o reconhecimento social.
Ampliando-se o rol de benefícios da atividade física, muitas vezes focados apenas no auxílio puramente físico, podemos citar também as questões sociais e psicológicas. A grande maioria das práticas físicas exige a participação de outras crianças, ampliando a socialização e o sentido de grupo, pertencimento e comunidade. O exercício coletivo, como o futebol, vôlei e basquete, contribui para o aprendizado mental e psicológico, ao ponto que incita na criança a necessidade de conviver com as regras, com as vitórias e com as derrotas.
O desenvolvimento psicológico e as habilidades motoras das crianças são alicerçadas durante a infância, e por isso é tão importante que a realização das atividades físicas seja orientada para as necessidades específicas de cada faixa do crescimento infantil.
Os padrões de movimento trabalhados na infância, sejam baseados na faixa etária, ou no desenvolvimento pessoal de cada indivíduo (a partir das questões biológicas, psicológicas e ambientais específicas) são fatores cruciais para um crescimento equilibrado das habilidades físicas e mentais da criança.
A fim de caracterizar as diferentes atividades físicas podemos classificá-las segundo o tipo de esforço realizado (aeróbicas e anaeróbicas) ou segundo a indicação etária.
Aeróbica: sua intensidade varia de leve a vigorosa e irá requerer mais oxigênio do que o utilizado em nosso período sedentário, desta forma, auxilia o condicionamento cardiovascular. Exemplos: andar de patins, bicicleta, correr, pular corda, nadar, jogar um esporte coletivo;
Anaeróbica: é uma atividade intensa, de curta duração, e que irá exigir a utilização de fontes alternativas de energia na ausência, que são ingeridas quando estamos nos recuperando da atividade. Exemplos: um sprint em uma corrida, o qual exige um desempenho máximo durante um breve período.
De 0 a 1 ano de idade: pegar objetos, sentar-se, rolar, engatinhar, levantar, andar, estimulação da psicomotricidade, brincar na água a partir de 6 meses;
De 2 a 6 anos de idade: recreações, arremessar a um alvo, pegar ou chutar bola, pular, explorar o meio ambiente, pedalar, correr, saltar obstáculos ou degraus, subir escadas, mergulhar;
De 7 a 12 anos de idade: participar de esportes coletivos, natação, ginástica olímpica, dança, basquetebol, futebol, voleibol, entre outros (todos de caráter não-competitiva);
Acima dos 13 de idade: esportes competitivos.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos produtos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos educativos voltados para o desenvolvimento motor que você pode escolher:
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução;
- Sudoku Geométrico: Auxiliar na compreensão das formas geométricas e dos conceitos espaciais e apresentar conceitos matemáticos de igualdade e diferença, utilizando como base as formas geométricas e suas posições no tabuleiro;
- Painel de Engrenagens: permite à criança o pensamento e a solução de problemas ao criar desafios de encaixe e de posição das peças ao longo do tabuleiro. Estimula a diferenciação de tamanhos, correlacionando as dimensões maior e menor das diferentes engrenagens. Favorece o impulso pelo conhecimento das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics) por meio da interação de movimento, engenharia e tecnologia.
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]]>Integrar o bebê em uma rotina de leitura fará com que ele desperte o gosto e o desejo pelos livros, pelas histórias, pelo conhecimento. Os pais possuem papel fundamental nessa iniciação literária e devem nutrir constantemente a prática da contação de histórias. Inicialmente o bebê pouco entenderá sobre as tramas da história, muitas vezes sequer irá prestar atenção ao que está sendo lido, mas isso é o menos importante no início deste processo. O principal é criar um momento lúdico, de afeto familiar, que posteriormente facilitará o acesso da criança ao mundo literário.
Desta forma, conforme o crescimento da criança, o gosto pela leitura se acentuará, e as suas habilidades criativas e cognitivas serão desenvolvidas de maneira suave, ajudando também em suas aptidões emocionais.
Não há limites para se ler para uma criança. Antes mesmo do nascimento, enquanto ela está no útero da mãe, já se recomenda que a mãe e o pai tenham “conversas” com o bebê. E por que não utilizar este momento para ler um livro? Ouvir uma boa música?
A leitura para o bebê recém-nascido pode ser realizada desde os primeiros dias. Esse será um momento de fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê. Servirá para que a criança escute e se fixe nos sons da fala da mãe, fortalecendo os laços de afeto.
Ainda nos primeiros meses de vida o bebê pouco entenderá da complexidade das histórias, mesmo as mais simples, porém os estímulos advindos dessa atividade irão favorecer o desenvolvimento do pequenino. É um momento em que o mundo exterior é apresentado através das variações de timbre de voz na leitura, das imagens dos livros, dos movimentos de mudar as páginas.
Quando a criança passa para a fase na qual ela já consegue segurar os objetos, entre 1 e 2 anos de idade, já podemos introduzir livros infantis produzidos com tecido ou plástico, que são mais resistentes e no geral possuem um bom apelo visual e tátil para estimular as funções sensoriais.
A leitura, realizada em um ambiente tranquilo e propício, intensifica o crescimento de partes importantes do cérebro do bebê. Quanto mais precoce for realizado o estímulo da leitura, maiores serão as chances de que a criança se torne um leitor voraz. Paralelemente aumentam também as atividades cerebrais em zonas que suportam o processo semântico, ou seja, os locais do cérebro responsáveis pela atribuição de significado a frases e palavras.
Nós humanos, seres pensantes, somos apaixonados por histórias. Desde as grandes civilizações, ou antes mesmo da invenção da escrita, já desenvolvíamos diferentes formas de contar e registrar os grandes feitos de nossos heróis, as emoções e os mitos das batalhas.
É através das histórias que nós, seres humanos, nos expressamos, aprendemos, repassamos o conhecimento e nos conectamos com nossos semelhantes. No universo infantil a prática da contação de histórias, tendo a leitura como meio, insere o bebê nesta seara humana, na qual ele também passa a ser parte da história.
Por fim, e correndo o risco de sermos repetitivos, há de ser citada a importância do estabelecimento dos bons hábitos para a criança. É a manutenção destas rotinas que favorecem também o surgimento de novos hábitos no desenvolvimento infantil, o que permitirá ao futuro adulto uma vida de virtudes.
Os objetivos da leitura para as crianças de até 6 anos de idade podem ser divididos de acordo com a faixa etária da criança, e indiretamente pelo grau de desenvolvimento dela.
Desta forma podemos estabelecer dois grupos principais, sendo a fase pré-escolar (de 0 aos 4 anos de idade) e a fase escolar (dos 4 aos 6 anos de idade).
Nesta fase a criança já pode identificar algumas letras, em especial do seu nome, mas ainda não possui a habilidade da leitura, o que faz com que ela goste muito mais do momento em si que a leitura representa (aconchego e afetividade dos pais) do que efetivamente a história. Ela costuma admirar as gravuras e gosta de manusear os livros.
Portanto os objetivos desta fase são mais emotivos do que pedagógicos, por exemplo:
Incutir na criança o gosto pela atividade da leitura;
Utilizar a atividade literária como fortalecimento dos laços afetivos com a família;
Desenvolver habilidades iniciais de comunicação e vocabulário;
Aguçar o pensamento lógico através das histórias;
Desenvolver a capacidade de concentração;
Expor a criança a diferentes situações emocionais;
Motivar a criança a participar de atividades com outras pessoas (seus pais).
Ao entrar na fase de alfabetização a criança começa a ampliar os seus desejos de leitura e conhecimento, e devemos aproveitar essa busca natural para ampliar algumas habilidades pedagógicas.
Ampliar o vocabulário: a criança está em uma fase em que a assimilação do conhecimento é ampla, o que favorece a compreensão de novas palavras, de sua grafia e seu significado. Por fim a ampliação do vocabulário acaba por enriquecer a habilidade de escrita da criança;
Fomentar a criatividade: uma característica inerente aos livros é que muitas vezes eles não possuem sua arte gráfica completa, o que faz com que a imaginação seja ativada para que possamos compreender melhor a história;
Favorecer a interpretação de textos: o costume da leitura, e o histórico de conhecimento literário acumulado, auxiliam na criação de nosso senso crítico, o que por fim serve de ferramenta facilitadora para a interpretação dos textos com os quais nos deparamos;
Expandir o conhecimento: os livros, muito mais do que simples histórias, podem nos ajudar na aquisição de novos conhecimentos, novos conceitos e novas visões de mundo. Esse aprendizado será útil em toda nossa vida estudantil, profissional e pessoal.
Fortalecimento da consciência: através dos livros temos acesso a uma diversidade de culturas, credos e vivências, o que nos ajudará a compreender melhor as diferenças e favorecerá uma atitude empática perante os outros.
Considerando a faixa de idade entre o nascimento e os dois anos de idade, podemos oferecer ao bebê diferentes propostas de livros, que serão mais adequadas para a fase pela qual eles passarão.
Nos primeiros meses de vida, e até aproximadamente um ano de idade, aconselha-se a utilização de livros com elevado contraste de preto e branco, isto porque a visão dos bebês ainda é limitada e precisa ser estimulada para melhor se desenvolver. No que se refere ao material com o qual o livro é confeccionado o mais adequado são os de pano, que inicialmente são vistos como um brinquedo pela criança, mas irão servir de objetos de transição para os livros de papel. A leitura de histórias para os bebês deve focar na entonação das palavras, e as ilustrações têm de ser exploradas ao máximo.
Ao completar dois anos de idade a criança passa a demonstrar mais fortemente suas reações aos estímulos passados pelos livros. Nesta fase a participação do adulto passa a ser mais importante, pois é a intermediação realizada entre o livro e a criança que favorecerá o entendimento da fantasia, do drama, do humor e de todas as emoções presentes na história. O ritmo como as palavras são lidas e a forma como as ilustrações são apresentadas impactam na memória afetiva de quem está ouvindo a leitura.
Assim como todas as demais habilidades que o bebê desenvolve, a compreensão varia de acordo com cada um. Mas o importante a relatar é que o bebê é capaz sim de nos compreender, ao seu modo, e cabe ao interlocutor, geralmente os pais, perceber o grau de compreensão da criança para realizar uma comunicação mais assertiva durante a contação de histórias.
A chave para a leitura para os bebês, independentemente da idade, está na intermediação entre o locutor e o ouvinte. Toda a riqueza proveniente do livro será recebida de acordo com a forma com que o adulto transmitir a história, com sua interação, e sua atenção aos detalhes e emoções que o texto deseja transmitir.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos produtos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil.
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]]>A música é uma importante ferramenta para o desenvolvimento da criança na primeira infância, atuando diretamente no bem-estar, na concentração e no raciocínio.
Ao adotarmos a musicalização desde a primeira infância tornamos a criança mais sensível e receptível aos sons. É neste período da vida, até os 6 anos de idade, que a criança possui maior capacidade de aprendizado e retenção do conteúdo, e as experiências vividas aqui são cruciais para o desenvolvimento intelectual e afetivo do ser humano.
A musicalização infantil é o processo que visa construir o conhecimento musical, despertando e desenvolvendo o gosto pela música, através de práticas lúdicas que funcionam como elementos motivadores para a criança. Busca-se com a musicalização a amplificação da percepção auditiva, visual e tátil, o crescimento da inteligência artística e o aumento da sensibilidade.
A musicalização é a pré-escola da música, e suas atividades buscam ampliar as capacidades musicais da criança de forma bastante intuitiva.
A música é inerente aos interesses da criança desde o seu nascimento, e por isso deve ser utilizada para gerar estímulos de qualidade. Bebês que crescem em ambientes repletos de estímulos de qualidade tendem a desenvolver seus cérebros mais rapidamente, em especial nos primeiros 6 anos de vida, quando estão ocorrendo profundas mudanças nas estruturas neurais das crianças.
Ainda que seja inconteste a importância da música na primeira infância, podemos ir além e citar a sua correlação no desenvolvimento das aptidões ligadas à linguística, capacidade de expressão e coordenação motora da criança. Igualmente, através do ritmo, do timbre e da melodia, a música atua como facilitador na amplificação das competências sociais da criança.
Em resumo a música irá contribuir para a socialização, alfabetização, inteligência, capacidade inventiva, expressividade, coordenação motora, percepção sonora, percepção espacial, raciocínio lógico e matemático e estética.
É importante destacar que para que o bebê usufrua das benesses do estímulo musical se faz necessário que ele vivencie atividades específicas para a sua faixa etária, em um ambiente seguro com materiais sonoros ricos e manipuláveis.
Servir-se da música como ferramenta na primeira infância não possui o objetivo de formar musicistas, mas sim desenvolver a sensibilidade e a integração das crianças.
A civilização Grega já reconhecia a importância da música no processo educacional, e foi Platão quem disse que “primeiro devemos educar a alma através da música e a seguir o corpo através da ginástica”.
O processo de musicalização na primeira infância, além de contribuir para o desenvolvimento psicomotor, socioafetivo, cognitivo e linguístico é também ferramenta facilitadora do processo de aprendizagem.
Ao utilizar a música nos primeiros anos de vida permitimos que ocorram efeitos positivos diretos sobre os dois hemisférios do cérebro: o direito (criativo) e o esquerdo (lógico).
Praticar o canto e aprender a tocar algum instrumento musical faz com que áreas neurais importantes sejam estimuladas. São esses estímulos neuronais que irão auxiliar futuramente outras funções, como a matemática e a leitura.
Os padrões melódicos da música servem de incentivo à linguagem ao ponto que auxiliam a criança na aquisição de vocabulário. A interpretação de texto é facilitada, pois com a música a criança tende a prestar mais atenção ao que se está sendo dito e aos sentimentos que estão sendo transmitidos. A criança consegue distinguir sons com mais facilidade e melhora sua capacidade de concentração em ambientes agitados.
Estar inserida em um ambiente familiar musical faz com que a criança valorize este tipo de arte. A música une as pessoas, favorece o relacionamento interpessoal e possibilita que os membros da família desfrutem de um tempo de qualidade juntos.
Alguns aspectos, entretanto, devem ser analisados na utilização da música na primeira infância:
A introdução ao ambiente musical deve ser lúdica;
O tipo de música escolhida deve ser adequado à faixa etária do bebê;
O volume da música deve se adequar à audição da criança;
A apreciação musical deve ser acompanhada por informações acerca do compositor, da obra, da época em que foi composta.
Ao ter contato desde cedo com a música os bebês desenvolvem com maior facilidade características como a fala, a dicção e a coordenação motora. Ao ampliar esse contato, aprendendo por exemplo a tocar algum instrumento musical antes dos cinco anos de idade, a criança amplifica o desenvolvimento do lóbulo frontal do cérebro, responsável pelo conhecimento lógico e abstrato.
Especificamente podemos citar alguns benefícios diretos da música na primeira infância:
O processo musical é capaz de desenvolver determinada áreas do cérebro de maneiras que nenhuma outra linguagem é capaz de fazer. A música contribui para o aprendizado matemático, a percepção espacial, a memória e o raciocínio lógico. Os elementos musicais como timbre, tempo e tom são determinantes para estes aprendizados, pois para se recordar da música a criança necessita exercitar a sua memória sequencial.
A música funciona como um estimulante para a alfabetização infantil pois sua estrutura formal tem relação direta com a linguagem escrita e falada. As cantigas infantis auxiliam as crianças no aprendizado dos significados das palavras e fonemas e reforçam o aprimoramento da dicção.
Importante para comunicação, consciência e expressão corporal, a linguagem musical realiza a integração entre o corpo e a mente, a razão e a sensibilidade. Tais aspectos serão significativos para a vida adulta pois a criança estabelece uma maior segurança emocional e fortalece a sua socialização.
A música tem o poder de auxiliar a criança na melhora de sua capacidade de concentração. Os diferentes sons, ritmos e melodias presentes nas obras musicais permitem à criança exercitar a percepção de nuances, o que é por fim um treinamento para que ela construa a sua própria sensibilidade musical. Amplificar a sensibilidade musical faz com que a criança amplifique também a sua concentração. Se ela for cantar, ou tocar um instrumento, ela necessita estar focada na tarefa, sem de distrair com elementos e sons do ambiente.
Ouvir música, cantarolar, aprender um instrumento musical. O contato com a música é muito proveitoso desde a tenra idade, inclusive dentro do útero da mãe. A criança que passa por um processo de musicalização torna-se uma pessoa mais sociável, que se comunica melhor, fica mais concentrada, coopera em grupo e interage com seus pares de forma mais afetiva. Ou seja, a música, de qualidade, só gera benefícios aos pequeninos!
A musicalização deve ser iniciada com atividades lúdicas, de forma gradativa, com foco inicial na sensibilização musical e no desenvolvimento da capacidade de atenção da criança.
Algumas atividades recomendadas para iniciar as atividades de musicalização na primeira infância são:
Escutar os diferentes ruídos do ambiente: passear com a criança por diferentes locais (da casa, do prédio, da rua) prestando atenção nos sons, nos ruídos, diferenciando cada um de acordo com o local de onde são emitidos;
Identificar os sons e barulhos: realizar a identificação das fontes sonoras, nomeando e dando as características próprias de cada som. Ao escutar diferentes sons, não costumazes ao dia a dia do bebê, buscar efetuar a identificação daquele, para que esta inicie o processo sensibilização ao som;
Trabalhar a imitação dos sons: partindo de elementos e situação do nosso dia a dia demonstrar para a criança como seria diferente o mundo se não tivéssemos a presença dos sons. Incentivar os pequenos a imitar estes ruídos com boca ou com o próprio corpo (palmas, pisadas...);
Utilizar os sons da natureza: podemos ampliar a percepção auditiva das crianças tendo como ferramenta os sons da própria natureza. De olhos fechadas as crianças podem ouvir os sons de animais, dos rios, da chuva, e assim aguçar a audição e sua capacidade de concentração.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos produtos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos educativos que você pode escolher:
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução;
- Jogos Tangram: disponível em 3 modelos diferentes, exercita a resolução de problemas e desenvolver o raciocínio lógico e geométrico com habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras formadas;
- Animais de Encaixe – Altalena (Enzo Mari): promove a criatividade, estimula o exercício da fala e o desenvolvimento da linguagem, através do reconhecimento das formas dos animais, sons dos nomes dos animais e os sons que os animais podem produzir, conexões que apoiam o desenvolvimento da consciência fonológica essencial para o desenvolvimento da linguagem e futura alfabetização.
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]]>A depender das condições biológicas, familiares e sociais em que se insere a criança, sua trajetória de crescimento poderá ser maximizada ou não. Para preparar esse caminho de forma mais assertiva possível para o sucesso da criança, precisamos entender que:
O desenvolvimento infantil não ocorre de forma linear, ele é gradual e passa por períodos que se sucedem e se sobrepõem;
O crescimento da criança é único e individual, e ocorre através de avanços e retrocessos, que moldam o conhecimento no indivíduo;
A personalidade da criança na primeira infância é volátil, e possui aspecto próprio de se manifestar em cada faixa etária.
Os anos iniciais da criança são responsáveis por estabelecer as bases para o desenvolvimento futuro. Quando o aprendizado, em geral lúdico, já inicia na primeira infância cria-se uma maior facilidade para que o aprendizado formal seja bem recebido na fase de latência (após os 6 anos de idade). Isto viabiliza que os sucessos na retenção do conhecimento sejam maiores do que os eventuais fracassos.
Todo ensino, ainda que informal, ocorrido na primeira infância, terá efeitos duradouros sobre a aprendizagem e a motivação da criança. É nesta fase que o cérebro humano estabelece a arquitetura básica para sustentar um crescimento intelectual robusto.
Para que tenhamos um melhor preparo na definição da estratégia de desenvolvimento infantil necessitamos conhecer as fases da infância pelas quais a criança irá passar, e assim estabelecermos as formas de estímulo mais adequadas para cada habilidade a ser praticada.
As fases da infância são divididas em quatro, classificadas pela faixa etária e de acordo com as atitudes e ações que a criança apresenta.
O período compreende os cinco primeiros anos de idade, fase em que as descobertas do mundo externo são essenciais para a integração com a realidade e a criação de laços afetivos familiares (pais, irmãos, avós). Nesta etapa a criança irá desenvolver habilidades básicas para o dia a dia, como andar, falar e se expressar.
Trata-se do intervalo entre os cinco e seis anos de idade, momento no qual a criança começa a ter maior contato com adultos e outras crianças fora de seu núcleo familiar. As suas habilidades motoras estão se aperfeiçoando, ela está aprendendo a escrever e a refinar seus traços de desenho.
Depois de completar seis anos de idade a criança alcança a segunda infância, período na qual ela está aprendendo a conviver com as suas frustrações. É também a fase em que se iniciam os primeiros conflitos entre os filhos e os pais.
A partir dos dez anos de idade, e até que se complete dezoito anos, a criança passa pelo período da puberdade e adolescência. Ainda se tem resquícios de conflitos afetivos, porém devido à explosão de hormônios os conflitos maiores tendem a ser relacionados com questões amorosas, enquanto os aspectos intelectuais e sociais se fortalecem.
A concretização do amadurecimento sócio emocional é a última etapa dentro do desenvolvimento, que marca o fim deste ciclo, e o comportamento infantil é abandonado em detrimento de decisões importantes que surgem na vida.
Entremeadas durante as três primeiras fases da infância (primeira infância, fase pré-escolar e período de latência) temos as fases de desenvolvimento infantil.
Quando tratamos das fases do desenvolvimento infantil não realizamos restrições ou classificações por faixa etária, e sim pelas mudanças que ocorrem, em especial, nas conexões cerebrais das crianças. Estas fases, listadas abaixo, intermeiam as fases da infância, pois podem ocorrer em idades diferentes de acordo com cada criança.
É a primeira etapa do desenvolvimento, que compreende o momento em que o bebê realiza o reconhecimento de si enquanto ser que pensa, sente e faz. A criança adquire consciência do seu corpo como um todo, dos seus movimentos e de sua interação com o mundo.
Trata-se do período do desenvolvimento criativo, uma fase marcante percebida pelas intervenções de brincadeiras, pelo gosto pelo “faz de conta” e pelo aumento da efetividade da comunicação da criança, que se torna mais clara e direta.
Quando a comunicação já é eficaz se inicia o período no qual o raciocínio começa a ficar mais ágil e coerente. É nesta fase que são introduzidos os conceitos de maior complexidade na aprendizagem escolar, o que tende a intensificar a aquisição de conhecimento.
Diretamente relacionada com a etapa da puberdade, a fase operatória formal compreende o momento no qual a criança aperfeiçoa seus conceitos de interação social, e possui facilidade em assimilar concepções mais abstratas. O senso de empatia e de justiça são consolidados nessa etapa.
Após conhecer as fases da infância e entender as fases do desenvolvimento infantil nos resta reconhecer quais são os sinais, os marcos, que podemos identificar na criança para melhor compreender e auxiliar o seu desenvolvimento.
Os marcos do desenvolvimento são etapas que manifestam habilidades sociais, emocionais, linguísticas, cognitivas e físicas. Eles ocorrem costumeiramente em diversas faixas etárias da criança, cada vez aguçando mais e mais a habilidade em questão, ou seja, o aprendizado é constante e não pontual.
Relacionamos abaixo alguns destes marcos, poucos deles, apenas para ilustrar como normalmente ocorrem durante a primeira infância:
2 meses: o bebê reage a sons mais altos, começa a sorrir e leva as mãos à boca;
4 meses: o bebê sorri espontaneamente para as pessoas, alcança brinquedos com as mãos e mantém a cabeça firme, sem suporte;
6 meses: o bebê já rola em duas direções, reconhece familiares e começa a se sentar sem apoio;
9 meses: o bebê começa a demonstrar medo de estranhos, ele já entende o “não”, balbucia palavras como “mama” e “papa” e senta-se sem suporte;
12 meses: a criança chora com a ausência dos familiares, responde a comandos simples de voz, imita gestos e já consegue dar alguns passos sem apoio;
18 meses: a criança já fala palavras simples, sabe para que servem os objetos mais comuns, aponta para partes do corpo e anda sozinho;
24 meses: a criança gosta de brincar com outras crianças, conhece o nome dos familiares e de alguns objetos, reconhece formas e cores e começa a correr;
25 a 30 meses: a criança já pula com os dois pés, interage ativamente com outras crianças, faz rabiscos espontaneamente no papel e aprende a brincar de faz de conta;
31 a 36 meses: a criança sobe e desce escadas sem ajuda, já elabora frases completas, consegue vestir sozinha algumas peças de roupa, consegue desenhar linhas verticais e passa a usar uma mão com mais frequência que a outra;
37 a 42 meses: a criança passa a compreender conceitos como “igual” e “diferente”, comunica-se com clareza, mantem-se em apenas um pé por algum tempo, consegue chutar uma bola com facilidade e reconhece letras e números;
43 a 48 meses: a criança já consegue pular em um pé só, desenha formas geométricas, copia letras maiúsculas e numerais, conta histórias e sua fala é totalmente inteligível.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos educativos que você pode escolher:
- Painel Psicomotor: auxiliar na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto. Estimula aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação;
- Cenários para Storytelling: desempenham um papel importante no dia a dia do aprendizado, pois constituem uma forma divertida de ensinar e transmitir o conhecimento. Aprender por meio de narrativas torna-se mais simples e acessível à criança, enquanto ajuda na fixação do conteúdo e estimula a experimentação, a resolução de problemas e a criatividade;
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução;
- Kit Letra Cursiva (Maiúscula e Minúscula): um kit de letras cursivas que engloba as letras maiúsculas e minúsculas, ideal para a criança que já reconhece as letras bastão e está iniciando a escrita cursiva.
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]]>A ludicidade é considerada, no meio educacional, como sendo um meio de comunicação, que por conseguinte estimula a criatividade, a expressão e a espontaneidade, enquanto exercita a imaginação e auxilia na aprendizagem. Este meio de comunicação é dominado pela criança, que o exerce em função de sua própria iniciativa.
Os brinquedos lúdicos são aqueles que permitem, no decorrer da brincadeira, uma situação educativa e interativa, isto é, no momento que se está desenvolvendo o ato de brincar, também se está adquirindo aprendizado. São atividades que desenvolvem também a cooperação e que estimular a interação em grupo.
A literatura divide os brinquedos lúdicos em faixa etária, sendo:
Primeira etapa: focado nas crianças de até 2 anos de idade são atividades que trabalham estímulos sensórios-motores, onde as brincadeiras são realizadas e repetidas por puro prazer;
Segunda etapa: para as crianças entre 2 e 7 anos de idade, onde ainda não está presente o exercício mental da brincadeira, mas sim a representação do ocorrido, da criação do imaginário;
Terceira etapa: quando as crianças maiores de 7 anos de idade já buscam, e gostam, de brincadeiras com regras estabelecidas, onde importa a coletividades e a cooperação entre as crianças.
Através da atividade lúdica é possível estabelecer um ensino de aprendizagem cooperativa e de interação, onde a criança forma conceitos, seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o crescimento físico e desenvolvimento e, o que é mais importante, vai se socializando. Isto possibilitará à criança uma socialização que permitirá uma vida em sociedade com excelência e plenitude.
Possibilitar a formação do autoconhecimento na criança;
Ampliar o desenvolvimento afetivo enquanto convive socialmente com outras crianças;
Auxiliar a criança a formar conceitos, relacionar ideias, estabelecer relações lógicas e desenvolver suas habilidades sociais;
Exercitar a expressão oral e corporal da criança, atuando também nas relações de humor e de afeto.
Os recursos lúdicos e pedagógicos são aqueles que contribuem, de forma significativa, para o processo de ensino e aprendizagem da criança, onde se mescla a circunstância de diversão com a oportunidade de ensino, pedagógica. Especificamente falando são jogos, brinquedos e materiais que irão proporcionar à criança a retenção de conhecimento de forma divertida e agradável.
Os materiais voltados à educação lúdica favorecem a interação entre as pessoas, o que melhora por fim o ambiente de aprendizado. As relações sociais derivadas de um ambiente lúdico contribuem para que o conhecimento não seja adquirido apenas por um empenho estritamente pessoal, e sim através da comunhão das informações compartilhadas por todos. Sendo assim, toda interação social integrada em um contexto voltado para o aprendizado poderia ser utilizada de forma a auxiliar na aquisição de conhecimento.
Um meio onde o lúdico prevalece tem a capacidade de estimular na criança a criatividade, a curiosidade e a observação, o que por fim favorece o seu desenvolvimento pela experimentação. De forma natural a ludicidade reforça a alegria da criança em participar da brincadeira, lhe dá confiança e proporciona a satisfação e o orgulho.
As atividades lúdicas são extremamente importantes para a aprendizagem e o desenvolvimento da criança na educação infantil, pois contribuem para o desenvolvimento pessoal e social de forma significativa e prazerosa.
Na educação infantil o processo de ensino é, muitas vezes, mais importante que o fim. É através de um processo bem robusto que a criança conseguirá desenvolver a sua coordenação motora, a imaginação, a socialização e consequentemente favorecer a aprendizagem.
De certa forma o lúdico e a educação infantil se completam, ao ponto em que o ato de brincar está diretamente relacionado com a criança e seu crescimento cognitivo e social. O conhecimento adquirido de forma lúdica obtém um aspecto mais significativo e afetivo na ampliação da inteligência da criança, pois não á puramente um transmissor saber e sim um transformador da consciência.
Repassar o conhecimento através da brincadeira demonstra ter resultados mais positivos, pois a criança está mais suscetível a receber a informação durante a brincadeira, foras das regras e padrões, favorecendo a retenção do aprendizado. Isto possibilita um enriquecimento permanente de conteúdo e um crescimento sadio.
Por fim, é uma tática de ensino onde a criança aprende de forma menos rígida, com tranquilidade e prazer, estimulando o progresso do ensino, com foco em suas habilidades cognitivas, motoras, sociais e afetivas.
Os brinquedos lúdicos auxiliam a criança na descoberta de um novo mundo. Ao brincar de “faz de conta”, seja simulando situações do cotidiano (como um chá para as bonecas), ou criando um mundo de super-heróis, a diversão acontece, sempre apoiada em uma base de imaginação e criatividade.
Através do papel significativo que as brincadeiras possuem as crianças aprimoram suas habilidades sociais e entram em contato com situações e regramentos que serão importantes para o seu crescimento.
Podemos elencar alguns benefícios da utilização do lúdico na aprendizagem:
Auxiliar o desenvolvimento da fala e da linguagem: durante as brincadeiras a criança recebe o estímulo para participar da ação, com sons e barulhos, interagindo com a situação e assim experimentando uma situação de confiança para se comunicar com os demais;
Desenvolvimento social: através das brincadeiras lúdicas surgem situações em que a criança terá de tomar decisões, negociar com outras crianças, identificar oportunidades, o que lhe ajudará no convívio em sociedade;
Fortalecimento os laços de amizade: as brincadeiras em grupo têm o poder de potencializar o afeto e aproximar aqueles que partilham os momentos de alegria em conjunto;
Equilibrar o comportamento: o ato de brincar, de conquistar objetivos, e de ser valorizado pela conquista, tende a desencadear cognições que auxiliam na concentração, no foco e inclusive ensinam a criança a lidar com situações novas ou mesmo que fogem aos padrões já conhecidos.
A importância do lúdico está em sua contribuição significativa para o crescimento do ser humano, enquanto auxilia na aprendizagem, nos relacionamentos sociais, pessoais e culturais, facilita o processo de socialização, de comunicação e de construção do pensamento próprio.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos lúdicos que você pode escolher:
- Cenários para Storytelling: desempenham um papel importante no dia a dia do aprendizado, pois constituem uma forma divertida de ensinar e transmitir o conhecimento. Aprender por meio de narrativas torna-se mais simples e acessível à criança, enquanto ajuda na fixação do conteúdo e estimula a experimentação, a resolução de problemas e a criatividade;
- Os Castellers: estimulam o raciocínio lógico e o desenvolvimento da inteligência emocional. Ao equilibrar os bonecos e ajustar a melhor posição de cada um a fim de montar a torre, as peças permitem uma analogia entre a experiência sensorial e os papéis de cada membro no grupo;
- Animais de Encaixe – Altalena (Enzo Mari): promove a criatividade, estimula o exercício da fala e o desenvolvimento da linguagem, através do reconhecimento das formas dos animais, sons dos nomes dos animais e os sons que os animais podem produzir, conexões que apoiam o desenvolvimento da consciência fonológica essencial para o desenvolvimento da linguagem e futura alfabetização.
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]]>Steiner foi inspirado pela escolástica grega ao dividir a pedagogia Waldorf em setênios (períodos de 7 anos). Segundo a teoria dos setênios as mudanças biológicas e espirituais na vida das pessoas ocorrem em períodos de sete anos de vida.
O nome “Waldorf” surgiu devido à primeira escola a implantar esse método, escola esta que foi criada em 1919 na Alemanha pós-guerra junto a um dos prédios de uma fábrica cujo nome era Waldorf-Astória. Com o tempo a escola mudou de local, mas o nome foi mantido, e a pedagogia recebeu tal denominação.
A antropologia é o fundamento principal da pedagogia Waldorf, que enxerga o homem como um conjunto que abrange três dimensões: física, anímico e espiritual. Suas práticas educacionais fundamentam-se no desenvolvimento do aluno de maneira que se busque a harmonia destas três dimensões, de forma integral, relacionando habilidades corporais, cognitivas e emocionais.
Seu objetivo é solidificar uma base emocional forte, que será útil e necessária para o desenvolvimento intelectual, atendendo-se assim às necessidades atuais e futuras da criança.
O método Waldorf reflete uma educação humanizada, que possui o propósito de fazer com que a criança se sinta acolhida, independentemente de seu grau de aprendizado. Existe uma preocupação para que a criança siga o seu próprio ritmo na sua educação, favorecendo sua inteligência emocional. Cada criança é considerada única, tem o seu tempo de desenvolvimento, seus talentos e capacidades respeitados.
Os ciclos de aprendizagem são divididos em períodos de sete anos, os setênios:
De 0 a 7 anos: maturidade escolar;
De 7 a 14 anos: maturidade sexual;
De 14 a 21 anos: maturidade social.
Na educação infantil, primeiro setênio, busca-se estimular a criatividade por meio do livre brincar, favorecendo o pensamento crítico. A arte desempenha um papel fundamental dentro deste primeiro período da pedagogia ao ponto que auxilia a criança na expressão de suas emoções, na criação de uma sensibilidade criativa e na melhoria de seu desenvolvimento motor.
De modo geral as práticas e ferramentas de ensino são adaptadas para cada período de aprendizagem, entretanto seus princípios são comuns:
Desenvolvimento integral;
Educação para o futuro;
Cooperação;
Respeito mútuo;
Integração com a natureza.
A pedagogia Waldorf objetiva um crescimento educacional integral, onde a criança desenvolve as suas habilidades no intuito de se transformar em um cidadão que respeita o mundo em que vive e seus pares. Os brinquedos educativos são elementos importantes que auxiliam neste processo.
Os chamados “brinquedos Waldorf” são aqueles que permitem o desenvolvimento dos três fundamentos do método: físico, anímico e espiritual. Neste contexto, e focado no primeiro setênio, busca-se trabalhar com brinquedos que auxiliam a coordenação motora, que estimulam a imaginação e que desenvolvem o foco e a atenção. No geral são objetos mais simples, sem excesso de informação, são duráveis e sustentáveis, e seu foco está na finalidade (educacional) e não no meio (brinquedo em si).
Nesta linha existem diversos brinquedos que são utilizados no método Waldorf:
Brinquedos naturais: são os brinquedos não estruturados encontrados na natureza, como areia, água, pedra, semente e terra. Seu potencial está na possibilidade de exercitar a criatividade e a imaginação;
Brinquedos encontrados em casa: são os materiais do dia a dia, encontrados em casa, que a criança ressignifica, como caixas, panos, latas, panelas. Novamente a imaginação e a criatividade são reforçadas com este tipo de brinquedo;
Brinquedos produzidos pelas famílias: como buscamos uma maior sustentabilidade e durabilidade, os brinquedos feitos em casa são uma excelente opção. Pipas, fantasias, máscaras, jogos diversos, são exemplos possíveis, e servem para integrar a família em torno da brincadeira;
Brinquedos duráveis: o método Waldorf avalia que os brinquedos devem ser valiosos para a criança ao longo do tempo, neste sentido brinquedos de madeira são excelentes para criar um vínculo duradouro com a criança. O sentimento de afeto e de cuidado é reforçado com esse tipo de peça.
Colocando em prática os três fundamentos da pedagogia Waldorf, inspirado na unicidade da criança e respeitando o seu tempo de aprendizado, o método traz alguns benefícios para o processo de educação:
Foco na formação do ser: a criança aprende a ter força e critério para ter uma vida de autonomia. Ela reforça valores como cooperação e respeito, e tendo seu ritmo respeitado ela se sente segura para aflorar suas virtudes;
Relação com a natureza: nas escolas que aplicam o método Waldorf são rotineiras atividades integradas à natureza, reforçando a necessidade de preservação e cuidado dos ambientes naturais;
Leitura e ludicidade: a pedagogia Waldorf adota a prática de que através de histórias e contos infantis a criança expande a sua curiosidade e imaginação, sendo indicado a leitura diária de livros para a criança;
Personalização do ensino: como o foco do método é a unicidade da criança, a forma de ensino também é única e personalizada. Os estudos são definidos em função dos interesses da criança, que possui participação ativa na escolha da forma como o ensino será direcionado.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos Waldorf que você pode escolher:
- Painel Psicomotor: auxiliar na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto. Estimula aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação;
- Sequência Maestra: Desenvolve a coordenação e a motricidade fina, assim como a coordenação olho-mão. Colabora com o aumento da autoestima e da confiança das crianças. Ao realizar objetivos e receber a valorização do esforço por parte dos pais as crianças se sentem orgulhosas e motivadas para sempre tentar se superar;
- Painel de Engrenagens: permite à criança o pensamento e a solução de problemas ao criar desafios de encaixe e de posição das peças ao longo do tabuleiro. Estimula a diferenciação de tamanhos, correlacionando as dimensões maior e menor das diferentes engrenagens. Favorece o impulso pelo conhecimento das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics) por meio da interação de movimento, engenharia e tecnologia;
- Monte Letras: desperta o interesse pelas letras na fase inicial de aprendizagem do abecedário. Auxilia na alfabetização de forma divertida e descontraída, trabalhando a percepção da letras, numerais e formas geométricas. Brincando a criança aprende com maior facilidade a composição dos símbolos da linguagem.
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]]>Ao estimularmos a criança a estruturar o seu próprio brinquedo ela passa a desenvolver funções relativas à organização, planejamento, criatividade, atenção e memória.
Diferentemente dos brinquedos produzidos industrialmente em larga escala, os brinquedos não estruturados são provenientes do nosso entorno, ou seja, de tudo que está ao alcance da criança e que ela consegue transformar em objeto de brincar. São pedras, placas de madeira, formas geométricas, tampas, potes, folhas, enfim, qualquer objeto que não possua uma função estritamente definida enquanto brinquedo.
Atualmente existem também alguns brinquedos não estruturados artesanalmente manufaturados, como placas de madeira, formas geométricas básicas, brinquedos não definidos. Estes brinquedos alternam sua classificação enquanto estruturados ou não de acordo com as alterações criativa que a criança imprime sobre o objeto durante o uso.
Ao interagir de forma livre com estes materiais, sem conceitos pré-concebidos, surgem diversas possibilidades de uso, sem nenhuma condição de certo ou errado no ato de brincar. Assim o cérebro da criança realiza diversas novas conexões neurais e o seu aprendizado acaba por se consolidar por completo.
Quando uma criança brinca de forma livre com esses materiais, muitas possibilidades surgem, não existe certo e errado, não existem conceitos pré-determinados que os impedem de criar. Dessa forma o cérebro faz novas conexões nervosas e o aprendizado vai sendo consolidado de forma agradável e inovadora.
Basicamente podemos delimitar a diferenciação entre brinquedos estruturas e não estruturados no que se refere ao uso definido e fechado do objeto, ou seja:
Brinquedos Estruturados: possuem função definida enquanto objeto de brincar. Não permitem muita flexibilidade à criança quando ao uso, restringindo a imaginação dela. São os brinquedos vendidos como prontos;
Brinquedos Não Estruturados: são elementos sem uma função definida enquanto objeto de brincar. Permitem que a criança crie, conforme seu conhecimento e desejo, as melhores formas de interação com o brinquedo. Sua função muda a cada nova interação, sendo mais perene enquanto objeto lúdico.
Os brinquedos no geral, independente de sua classificação quanto a estruturados, podem possuir significados diversos para distintas culturas, ou seja, há de se considerar o contexto social em que se insere o brinquedo, por exemplo:
Carro em miniatura: pode ser utilizado como brinquedo, enfatizando meios de transporte, assim como pode ser um simples objeto de decoração para aficionados;
Quebra-cabeça: enquanto para alguns é apenas uma distração e um jogo de relaxamento, para outros é visto como uma obra de arte para contemplação;
Um arco e flecha: visto coma uma brincadeira que reflete a cultura indígena, também é um instrumento de caça que visa a sobrevivência.
Ressalta-se também que os brinquedos ganham novos significados não apenas por seu contexto social, mas também de acordo com a faixa etária de quem está usufruindo dos mesmos, de acordo com seu grau de desenvolvimento.
Dessa forma o “brincar” é caracterizado pelo objeto em si, pelo contexto em que se encontra e pela forma lúdico como o objeto é manipulado.
A utilização de brinquedos não estruturados permite à criança uma brincadeira livre, sem sistematização de regras, pois não possuem uma lógica fechada a ser seguida no momento de brincar.
A brincadeira não é fixa, ela se transforma conforme a imaginação da criança. As oportunidades de construção e desconstrução surgem a todo momento no seu subconsciente, reforçando suas habilidades cognitivas.
Estes brinquedos aguçam as habilidades motoras, favorecendo o desenvolvimento da destreza e da coordenação olho-mão, assim como enriquecendo a experiência sensorial. Eles auxiliam na compreensão de ordenação, classificação e agrupamentos, assim como na diferenciação de formas, tamanhos e cores.
A habilidade das crianças em transformar objetos sem significado em objetos de brincar é imensa. Sua criatividade e imaginação são melhor desenvolvidas quando desafiadas, por exemplo, por objetos não estruturados. As possibilidades de interação vão surgindo conforme a brincadeira se desenrola, e novos mundos surgem em paralelo com a diversão.
Pedagogicamente os brinquedos não estruturados são aproveitados para dialogar com outras formas de assimilação do conhecimento. A matemática, as ciências humanas, as noções de física, são numerosas as áreas aprendizado com as quais podemos correlacionar a utilização deste tipo de brinquedo.
Por não possuírem um uso fixo e determinado o brincar não estruturado não restringe a utilidade do objeto, dessa forma a durabilidade do brinquedo é estendida. O brinquedo vai se renovando, conforme o uso e aprendizado da criança, garantindo a perenidade do objeto.
Tem-se assim um outro ganho indireto, a redução de resíduos descartáveis. O brinquedo é utilizado por mais tempo, muitas vezes é passado para outras crianças, e isso tem um impacto em uma menor produção de lixo, e por consequência na redução do consumo dos recursos naturais.
Conforme referido anteriormente os brinquedos não estruturados não advém de processos de industrialização em massa, ao contrário, são naturais e artesanais, podendo ser desenvolvidos com matéria-prima vinda da natureza (pedras, madeiras, folhas).
Não há, portanto, uma relação comercial consumista entre a criança e o brinquedo. Isto é vantajoso ao ponto que pode contribuir também para uma educação consciente do consumo, reduzindo-se as compras por impulso.
Já os brinquedos não estruturados comprados, artesanais em sua grande maioria, são vistos como investimento, pois possuem durabilidade, qualidade e versatilidade em sua utilização, contribuindo para o desenvolvimento a longo prazo das crianças.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos não estruturados que você pode escolher:
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução;
- Formas Geométricas: o jogo possui peças em 5 formatos geométricos (triângulo, quadrado, trapézio, losango e hexágono), todos com suas arestas compatíveis para a criação de diversas imagens, o que permite à criança desenvolver suas habilidades psicomotoras, além de suas percepções de forma, espaço e cor;
- Jogos Tangram: disponível em 3 modelos diferentes, exercita a resolução de problemas e desenvolver o raciocínio lógico e geométrico com habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras formadas.
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]]>A arte de tecer objetos com a técnica do tricô já era utilizada no Japão, desde seu período feudal, onde os samurais serviam-se desta técnica para criar peças de roupas que lhe ajudavam em seu dia a dia. As técnicas de tecelagem japonesas, como o Kasuri e o Shibori, são milenares e muito utilizadas na indústria têxtil.
Com o crescimento da cultura “kawai” os amigurumis ganharam força, e se tornaram febre na década de 80 em conjunto com o surgimento da personagem Hello Kitty. A popularidade desta personagem impulsionou o mercado de bonecos de crochê, e assim foram surgindo inúmeros outros personagens e bichinhos.
Inicialmente os bonecos amigurumis eram confeccionados com no máximo 15cm de altura, não possuíam feições em sua face, raramente tinham apenas olhos. Eram brinquedos antropomórficos em que as crianças criavam a identificação e os sentimentos que o boneco deveria representar.
Nas décadas de 90 e seguintes os amigurumis se tornaram objetos colecionáveis, de decoração, e em muitas ocasiões de celebração eram dados como presente. Suas formas e dimensões já são bem variadas e com o advento da internet suas técnicas de produção foram difundidas e são facilmente produzidos.
A palavra “amigurumi” surgiu da conjunção de duas outras palavras japonesas: “ami” que significa malha e “nuigurumi” que significa bicho de pelúcia.
Segundo a tradição japonesa os amigurumis possuem uma “alma”, que o converte em um companheiro e confidente para o seu dono, proporcionando proteção e consolo. Para a criança eles podem representar símbolos de amizade, cumplicidade e companhia, e servem de apoio para o seu desenvolvimento afetivo.
Na primeira infância os amigurumis podem funcionar como as famosas "naninhas", servindo de objetos lúdicos com o objetivo de transmitir segurança às crianças menores. Os bebês sentem a necessidade de ter por perto objetos familiares, que tragam segurança e que em seu âmago refletem a figura materna, e os amigurumis desempenham esta função enquanto são associados ao colo e aconchego.
Historicamente os amigurumis eram confeccionados de forma a não representar emoções definidas. Desta forma o seu dono poderia espelhar em seu boneco as emoções que estivesse sentindo no momento, tendo um companheiro para compartilhar suas sensações. Em um dia de tristeza o seu boneco compartilharia a sua tristeza, e em um dia de alegrias o seu boneco também compartilharia de sua alegria.
Sabe-se, contudo, que esta questão nem sempre é observada por quem produz o amigurumi, e atualmente já são encontrados bonecos com feições bem definidas, o que pode descaracterizar a função primordial do boneco, de companheirismo.
Os amigurumis são produzidos com lã ou linha de crochê, e por isso são necessários alguns cuidados para que se mantenha a conservação dos mesmos. Algumas dicas que servem de apoio na limpeza dos seus bonecos:
Lave seu boneco sempre à mão, utilizando água fria e sabão para roupas delicadas (neutro), sem deixar de molho por mais de 10 min;
Não esfregue para não deformar os pontos do crochê, e para remover eventuais manchas é recomendado utilizar uma escova de dentes;
Jamais utilize água sanitária ou alvejantes, e não torça seu amigurumi, apenas aperte para retirar o excesso de água;
Seque o seu boneco à sombra, na horizontal, sem pendurar, para evitar que ele se deforme;
Se o amigurumi perder ligeiramente o formato você pode modela-la novamente com as mãos depois de totalmente seco.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de amigurumis que você pode escolher:
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]]>A variedade de jogos de tabuleiro existentes está correlacionada à cultura e origem dos mesmos. Estima-se que os primeiros modelos de jogos de tabuleiro surgiram há aproximadamente 5.000 anos, nas civilizações egípcias e mesopotâmicas, e regularmente possuíam representações de exércitos em batalha.
A popularização dos jogos de tabuleiro ocorreu nas civilizações gregas e romanas, e sua difusão pela Europa se deve em parte pela amplitude do próprio Império Romano. Cabe-se ressaltar que naquela época apenas pessoas ricas tinham condições de encomendar a artistas a confecção dos tabuleiros necessários ao jogo.
Não existe uma classificação bem definida quanto aos modelos de jogos de tabuleiro. Entretanto tem-se uma classificação quanto ao objetivo que cada jogo propõe, sendo:
Jogos Sensoriais: buscam desenvolver os sentidos sensoriais da criança (olfato, audição, tato, visão, paladar;
Jogos Psíquicos: auxiliam no desenvolvimento mental e psíquico;
Jogos Motores: aguçam a ação da coordenação motora;
Jogos Afetivos: focam no desenvolvimento dos sentimentos, no comportamento da criança;
Jogos Intelectuais: são jogos que ajudam no crescimento das capacidades de pensamento e raciocínio.
Os jogos de tabuleiro estimulam e desenvolvem habilidades essenciais para a criança, como comunicação verbal, o raciocínio lógico, a atenção, a concentração e a interação social. Eles ajudam também no fortalecimento da paciência e do respeito, características necessárias para o desenrolar da atividade.
Primeira Infância (de 0 a 6 anos de idade): os jogos servem de ferramentas para a transmissão dos conceitos básicos de comportamento e convivência, como a paciência, a partilha, bem como o conceito de vitória e derrota. Eles também ajudam no entendimento do conceito de limite: assim como na vida, o jogo possui regras que devem ser respeitadas.
Segunda Infância (dos 6 aos 10 anos de idade): os jogos de tabuleiro ajudam a estimular os conceitos da alfabetização básica e do raciocínio lógico e numérico. As crianças exercitam esses conceitos de uma forma lúdica e divertida, absorvendo conhecimentos que ajudarão no seu crescimento pessoal.
Adolescência (dos 10 aos 18 anos de idade): o jogo de tabuleiro para a funcionar como instrumento de convívio e interação social. As interações sociais e as regras de convivência, presentes nos jogos, e no dia a dia, ajudam no amadurecimento dessas habilidades nos jovens.
Considerando os benefícios acima destacados, para cada faixa etária da criança, e os aspectos específicos de vivência, experimentação, criatividade e raciocínio lógico, os jogos de tabuleiro são celebrados como importante método de aprendizagem.
Os jogos de tabuleiro exercitam nosso cérebro. Assim como nossos músculos necessitam de exercícios, nosso cérebro também necessita de estímulos, e os jogos de tabuleiro atendem esse requisito por trabalharem situações de concentração, memória e raciocínio.
A mistura de formas de jogo possíveis em um jogo de tabuleiro, como a lógica, matemática e estratégia, estimulam nas crianças o desenvolvimento cognitivo. Socialmente o jogo combate o isolamento, auxilia no fortalecimento dos laços de amizade e intensifica o entendimento das regras de convívio.
Ganhar e perder faz parte da vida, e os jogos de tabuleiro possuem importante papel no entendimento de que devemos sempre buscar atingir os nossos objetivos, mas que nem sempre é possível vencer. Aprender esta lição de forma lúdica faz com que as crianças desenvolvam sua autoconfiança de maneira saudável.
A percepção visual e o uso frequente das mãos são características necessárias a quase todos os jogos de tabuleiro, o que estimula diretamente a coordenação motora da criança. Analisar as situações do jogo, refletir as possibilidades, definir a tomada de decisão, são capacidades adquiridas ao se jogar e que acompanharão a criança por toda a vida.
As possibilidades e variações dos modelos de jogos de tabuleiro são enormes e, por isso, a escolha do melhor exemplar tende a ser difícil. Ter atenção para alguns critérios pode ajudar na escolha do jogo mais adequado para cada situação.
Verifique a indicação etária indicada;
Considere o tempo médio de duração do jogo, para que a atividade seja agradável para todos;
Tenha em mente a complexidade do jogo, o que poderá impactar no tempo de jogo e na faixa etária indicada;
Pondere sempre a temática do jogo em relação à faixa etária das crianças envolvidas na brincadeira;
Avalie o gosto da criança ao escolher o jogo.
Muito além dos benefícios elencados os jogos de tabuleiro são garantia de diversão e de momentos de qualidade em família. Invista seu tempo, e de seus filhos nesta divertida atividade!
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de jogos de tabuleiro para crianças que você pode escolher:
- Jogo da Velha: Estimular conceitos espaciais básicos e a coordenação motora da criança, bem como exercitar o raciocínio lógico. Exercitar as habilidades de entendimento espacial e seus movimentos por meio da exploração de espaço;
- Sudoku Geométrico: Auxiliar na compreensão das formas geométricas e dos conceitos espaciais e apresentar conceitos matemáticos de igualdade e diferença, utilizando como base as formas geométricas e suas posições no tabuleiro;
- Tétris: Desenvolver a compreensão e exploração de semelhanças e generalizações, simetrias, perímetros e áreas. Estabelecer as relações de parte e todo a partir da composição e decomposição de figuras e de perímetro. Estimular os processos de classificação, ordenação e descoberta de padrões;
- Resta 1: Desenvolver o raciocínio lógico e auxiliar no desenvolvimento da coordenação motora, ampliando as habilidades de lógica, raciocínio matemático, atenção, concentração e antecipação;
- Tangram: Exercitar a resolução de problemas e desenvolver o raciocínio lógico e geométrico com habilidades de visualização, percepção espacial e análise das figuras. Estimular a criatividade ao possibilitar a montagem de diferentes figuras com as peças do jogo, sendo que algumas dessas figuras podem ser montadas de maneiras distintas;
- Jogos Puzzle: Desenvolver a capacidade de resolução de problemas e o planejamento de ações. Aprimorar a percepção espacial e os conhecimentos de geometria e de modelos repetitivos intercalados, assim como os processos de classificação, ordenação e descoberta de padrões.
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]]>A utilização de objetos lúdicos e divertidos no processo de alfabetização, seja na educação clássica ou domiciliar, serve de incentivo ao aprendizado das crianças, ao ponto que funcionam como facilitadores para a concentração e a memorização do alfabeto.
Servir de facilitador para a criança reconhecer, nomear e escrever palavras. Ao passar as mãos sobre as letras, a criança vai percebendo sua forma, facilitando seu entendimento sobre a escrita;
Despertar o interesse pelas letras na fase inicial de aprendizagem da leitura e escrita;
Auxiliar na alfabetização de forma divertida e descontraída, trabalhando a percepção da escrita, a exploração e a composição de palavras. Brincando a criança aprende com muita facilidade a formação das palavras e frases;
Trabalhar a memorização da escrita e da imagem das letras.
A escrita, e mais especificamente o letramento, são fatores primordiais para que a função social da linguagem seja completamente incorporada no dia a dia da criança.
Alfabetizar nada mais é que ensinar a criança a decodificar os símbolos: letras e números. Ao iniciar este processo já na primeira infância ela terá maior facilidade para ler e escrever palavras e frases, estando mais aberta para entrar no mundo letrado, onde as palavras deixam de ser simples palavras e começam a suportar diferentes sentidos, de acordo com o contexto em que estão inseridas.
Aqui cabe uma breve explanação. Não podemos confundir o “letramento” (que é o aprendizado das letras, dos símbolos) com o “mundo letrado” (o entendimento dos diferentes sentidos das palavras em seus contextos de uso).
O ensino do alfabeto dará à criança um repertório finito, fechado, das letras que utilizamos para nos comunicar através da escrita. O conhecimento das letras, por sua vez, está diretamente relacionado ao conhecimento dos fonemas, dos sons das letras individuais ou de suas composições fonéticas.
Ao trabalharmos o alfabeto móvel na alfabetização a criança constrói a consciência de aprendizado sobre alguns aspectos importantes:
O alfabeto possui letras definidas, não podemos inventar novas letras;
O formato das letras é fixo e definido;
A ordenação das letras dentro das palavras não pode ser substituída;
Dentro de uma palavra podem ocorrer repetições de letras;
Existem regras de composição e nem todas as letras podem ocupar qualquer espaço dentro das palavras;
As letras formam fonemas sonoros, e esses fonemas muitas vezes são menores que a sílabas;
Os fonemas das letras são fixos, apesar de algumas letras possuírem mais de um fonema;
Os símbolos do alfabeto são constituídos não apenas por letras, mas também por outros sinais (como acentos) que alteram o som da letra;
A posição das letras em seus conjuntos, as sílabas, é variável (consoante+vogal, vogal+consoante...).
Existem diversas maneiras de apresentar as letras para uma criança. Devemos, entretanto, ter em mente que o aprendizado ocorre de formas diferentes em cada faixa etária, e por tal os estímulos também devem ser diferentes no decorrer do tempo.
No geral as crianças iniciam o reconhecimento das primeiras letras entre 2 e 3 anos de idade, e conseguem identificar o alfabeto completo entre os 4 e 5 anos de idade. Tendo isso em mente podemos iniciar o ensino das letras móveis desde muito cedo, mas sem criar expectativas de que a criança tenha o domínio imediato dos símbolos linguísticos.
Nas primeiras idades do ensino das letras devemos focar principalmente em elementos visuais e do cotidiano da criança, como por exemplo o seu nome, as letras de sua cor favorita, as letras iniciais de seus brinquedos favoritos. É nessa fase que também devemos iniciar a contação de histórias, inicialmente com livros de poucas palavras, e com letras em formato bastão, mais simples para o reconhecimento por parte da criança.
Incentivar a criança a escrever o próprio nome. Pode-se colar a letras de seu nome na porta de seu quarto por exemplo, para ter uma referência visual constante;
Quando a criança fizer atividades de desenho/pintura, pedir para ela escrever o seu nome. Assim ela vai memorizando que aquela sequência de letras juntas representam o seu nome;
Trabalhar o pareamento das letras com imagens. A criança é capaz de relacionar as letras com os nomes de imagens simples de seu cotidiano;
Relacionar as letras, e a formação das palavras, com os seus brinquedos. Utilizando o alfabeto móvel na nomeação de seus brinquedos a criança forma vínculos simples entre os símbolos da linguagem e seus objetos preferidos.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos produtos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de alfabetos móveis que você pode escolher:
- Alfabeto Móvel Letra Bastão (Maiúscula): o primeiro alfabeto móvel que é apresentado à criança. São as letras mais simples em termos de formato, e por tal mais fáceis de aprender nas primeiras idades da alfabetização;
- Kit Alfabeto Móvel Letra Cursiva (Maiúscula e Minúscula): um kit de letras cursivas que engloba as letras maiúsculas e minúsculas, ideal para a criança que já reconhece as letras bastão e está iniciando a escrita cursiva;
- Alfabeto Móvel Letra Cursiva (Minúscula): é o alfabeto ideal para quando a criança já tem domínio das letras bastão e já está criando palavras e frases com desenvoltura;
- Alfabeto Móvel Letra Cursiva (Maiúscula): este é o alfabeto móvel mais avançado, onde a criança está refinando seu conhecimento dos símbolos linguísticos, e já consegue criar frases complexas.
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]]>São inúmeras as possibilidades de desenvolvimento que as crianças adquirem ao interagir com brinquedos de encaixe. Some-se a isto as habilidades de coordenação motora, paciência, noção espacial, percepção visual, trabalho em equipe e raciocínio lógico.
Na educação infantil os brinquedos de encaixe são utilizados para o desenvolver a coordenação e a motricidade fina, assim como a coordenação olho-mão das crianças. Por meio dos jogos de encaixe, as crianças adquirem maior destreza com as mãos, e começam a entender melhor as noções de espacialidade.
Os brinquedos de encaixe possibilitam à criança a realização de tarefas ou atividades com a finalidade de obter um divertimento, enquanto que ao mesmo tempo, inconscientemente, os pequenos são instigados a desenvolver algum campo de conhecimento. Desta forma, são inúmeras as vantagens que estes tipos de brinquedos trazem para o aprimoramento físico e emocional na primeira infância.
Por serem brinquedos considerados mais simples em seu design, eles costumam utilizar formas geométrica básicas, com variações de tamanho e cor. Tal variação, em um primeiro momento, tende a ser considerada muito simplória, entretanto é esta simplicidade de design que faz com que as peças de um brinquedo de encaixe auxiliem a criança na compreensão de conceitos de espaço, de tamanho e de posição (alto e baixo, estreito ou largo, comprido ou cureto).
Os brinquedos de encaixe possibilitam à criança uma enorme variedade de manipulação. Seus formatos e objetivos são variados, e por tal proporcionam maneiras diferentes de interação.
Muitas vezes as peças do jogo permitem à criança trabalhar com outros aspectos que não apenas o encaixe. O empilhamento das peças, a comparação de cores e formatos, o posicionamento espacial e relativo entre os elementos, são atividades que irão auxiliar no desenvolvimento motor da criança.
Seja passando objetos por buracos, ou encaixando os mesmos em superfícies pré-definidas, o importante na primeira infância é que ocorra a participação dos pais durante a brincadeira.
A utilização dos jogos de encaixe no dia a dia da criança fará com que sejam estimuladas aptidões importantes para o seu desenvolvimento, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação.
Com as diferentes variações dos brinquedos de encaixar e montar os pequenos conseguem reinventar o seu mundo imaginário, desenvolvem brincadeiras que exploram o irreal, e tudo isso utilizando apenas os recursos simples que possuem à sua disposição. Os brinquedos de encaixar e montar servem para a ampliar associação de formas, aguçar a percepção por meio dos sentidos, auxiliar na concentração e coordenação motora, além de proporcionar o aprendizado dos nomes dos objetos e elementos do ambiente, assim como instigar a compreensão de como o mundo funciona.
O emprego constante deste tipo de jogo irá permitir que a criança aumente sua autoestima e sua confiança. Isto ocorre porque os jogos de encaixe demandam a realização de objetivos, ainda que simples, ao serem jogados. No momento em que consegue realizar os objetivos do jogo a criança recebe a valorização pela conquista, ela se sente orgulhosa e aumenta assim a sua motivação para continuar jogando e se superando.
Desenvolver a coordenação e a motricidade fina, assim como a coordenação olho-mão. Por meio dos jogos de encaixe, as crianças adquirem maior destreza com as mãos;
Auxiliar na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto;
Estimular aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação;
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos que você pode escolher:
- Miniatura de Encaixe (Animais): são brinquedos em formato lúdico que proporcionam à criança trabalhar as noções de tamanho e comparação de cores;
- Encaixe de Formas Geométricas: tem por objetivo desenvolver a coordenação e a motricidade fina, assim como a coordenação olho-mão. Auxilia também na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto;
- Puzzle Baby (Animais): possuem temas lúdicos, coloridos, que estimular aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação;
- Animais de Encaixe - Altalena (Enzo Mari): um pouco mais avançado que os exemplos anteriores, este brinquedo possui design inspirado em obra de Enzo Mari. Trata-se de um tabuleiro com 16 animais que são encaixáveis entre si, e que possui o objetivo de estimular a coordenação motora fina, a concentração, a memória e o desenvolvimento da linguagem.
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]]>E sabia que os cientistas descobriram que algumas espécies, inclusive, são originárias de nosso país?
Estamos tão acostumados com a ideia de que os dinossauros são originários de terras longínquas que nos esquecemos de olhar para a história do local onde vivemos. É surpreendente saber que aqui, pertinho de onde moramos hoje, já viveram mais de 24 tipos de dinossauros. Deixe de lado os famosos Tiranossauro Rex, Velociraptor e Braquiossauro, e venha conhecer um pouco dos Dinossauros Brasileiros.
A espécie foi descoberta em 1991 no estado do Maranhão, na localidade de Itapecuru-Mirim, quando foram encontrados mais de 100 fragmentos do que seriam espinhos dorsais. É considerado o primeiro dinossauro identificado na região da Amazônia Legal, fato que lhe dá o nome. Ele habitou esta região há aproximadamente 110 milhões de anos, no período Cretáceo Inferior.
Família: Rebbachisauridae
Dieta: Herbívoro
Locomoção: Quadrúpede
Peso: 5.000kg
Comprimento: 10m
Altura: 3m
Período: Cretáceo Inferior
Amazonsaurus maranhensis (© public domain)
Um dinossauro com focinho longo, com narinas bem a frente dos olhos, possuía uma crista na frente da cabeça e suas patas posteriores eram bem desenvolvidas. Habitou a região da Chapada do Araripe, no estado do Ceará, há aproximadamente 110 milhões de anos, e foi descoberto no ano de 1996.
Uma das histórias sobre a etimologia de seu nome conta que o "irritator" é derivado de uma irritação, sim, uma irritação dos cientistas envolvidos na descoberta. Enquanto algumas fontes indicam que essa irritação se deveu ao fato de o esqueleto descoberto ter sido roubado e posteriormente ter de ser totalmente remontado, outras fontes indicam que a irritação dos cientistas era em função de saber que o focinho havia sido alongado artificialmente.
Família: Spinosauridae
Dieta: Piscívoro
Locomoção: Bípede
Peso: 1.000kg
Comprimento: 7,5m
Altura: não determinado
Período: Cretáceo Inferior
Irritator challengeri (©Fred Wierum - CC BY 3.0)
Considerado o primeiro dinossauro descoberto no estado do Paraná, foi encontrado no Sítio Paleontológico de Cruzeiro do Oeste, município de Cruzeiro do Oeste. Estima-se que habitou todo o sul do Brasil há aproximadamente 90 milhões de anos, em habitats desérticos, e era predador de pequenos animais.
Família: Noasauridae
Dieta: Carnívoro
Locomoção: Bípede
Peso: não determinado
Comprimento: 1,6m
Altura: 0,80m
Período: Cretáceo Superior
Vespersaurus paranaensis (©Ildarotyrannus - CC BY 4.0)
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]]>O fascínio que os dinossauros causam nas crianças (e até nos adultos) está diretamente relacionado com a possibilidade de vivenciar um mundo novo, com seres diferentes e paisagens inusitadas, um local onde a imaginação não parece ter limites, e onde a criança pode vivenciar aventuras inimagináveis.
Sabemos que nossas crianças, em especial na primeira infância, são movidas pela fantasia e imaginação, e é nesse sentido que a utilização dos amigos "dinos" no ensino das ciências e da história pode ser muito proveitoso. Os dinossauros não habitam mais o nosso planeta, e por tal, ter de refletir como era o mundo quando eles viviam aqui, sem possuir informações prévias, é uma atividade extremamente fantástica para as crianças.
Esse encanto pelos dinossauros pode auxiliar os pequeninos a desenvolver ainda mais a capacidade que eles têm de aprender, estimular sentimentos como a autoconfiança e a segurança sobre seus conhecimentos, e também trabalhar a memória. Você, amigo leitor, certamente conhece alguma criança que sabe o nome de uma quantidade significativa de dinossauros, assim como suas características e sua dieta.
Ao explorarmos a ludicidade e a fantasia podemos instigar noções de temporalidade, formas, tamanhos, cores. Deste modo despertamos a cognição infantil para novos aprendizados, e conseguimos trazer este despertar para o campo afetivo, explorando sentimentos e habilidades emocionais nas crianças.
Se o seu pequeno tem verdadeira paixão por dinossauros você vai adorar a surpresa que estamos preparando para lançar no decorrer do ano de 2021. Será uma série espetacular, de brinquedos, jogos e atividades, que vão despertar a imaginação dos pequeninos.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos de dinossauros 3D de montar que você pode escolher:
- Braquiossauro: seu nome significa "lagarto braço", devido aos seus membros anteriores serem maiores que os posteriores. Ele foi um género de dinossauros saurópodes que viveram durante o fim do período Jurássico;
- Estegossauro: foram grandes herbívoros quadrúpedes com as costas arredondadas, eram fortemente equipados, possuíam membros anteriores curtos, membros posteriores longos e caudas erguidas no ar. Nas costas ostentavam uma distinta combinação de placas largas e verticais com uma cauda pontiaguda, e por isso o Estegossauro é um dos dinossauros mais facilmente reconhecíveis;
- Tiranossauro Rex: conhecido também pela alcunha de "T. Rex", foi um carnívoro bípede com crânio cilíndrico e uma grossa e musculosa cauda. As suas pernas eram longas e musculosas, mas seus braços eram extremamente curtos e finos. Nas pernas possuíam três dedos e nos braços apenas dois dedos;
- Pteranodonte: foi um réptil pré-histórico voador da ordem Pterosauria, que viveu no fim do período Cretáceo, na região na qual hoje se encontra a atual América do Norte. Era um mergulhador que nato que caçava mergulhando no mar para apanhar peixes, assim como fazem algumas aves marinhas atuais;
- Plesiossauro: foi um dos primeiros fósseis a ser descoberto e gerou grande interesse na Era Vitoriana. Recebeu o nome de "quase-lagarto" por seus descobridores, pois se parecia mais com um réptil do que o ictiossauro, que tinha sido descoberto na mesma camada de rochas alguns anos antes.
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]]>É tempo de muita brincadeira ao ar livre, de muita vitamina D no corpo, de sol, de mar.
Mas também é tempo de reunir a família, e de preferência em torno de um tempo de qualidade. Os jogos de tabuleiro são um excelente meio para criar laços afetivos, ao mesmo tempo que possibilitam ampliar o desenvolvimento das crianças.
Através dos jogos de tabuleiro, a criança desenvolve tanto seu aprendizado cognitivo quanto o afetivo. O brincar e o jogar devem ser estimulados desde a primeira infância, estar presente e se fazer presente no seu desenvolvimento infantil. Da mesma forma deve ser um constante desafio para o desenvolvimento psicossocial, despertando desde cedo um espírito participativo de solidariedade e de cooperação.
Os jogos de tabuleiro são benéficos tanto para o cognitivo infantil quanto para o adulto. No público infantil a prática desses jogos deve ser estimulada, pois amplia a memória e o raciocínio lógico, incrementa a imaginação, educa a concentração e incentiva o respeito à vez do outro. Além de contribuir no lado cognitivo da criança, jogos de tabuleiro também contribuem no lado social, visto que a criança precisa estar em contato com outras pessoas para poder jogar, e se divertir.
É consenso entre pedagogos que os jogos de tabuleiro podem ser trabalhados de forma didática. No geral este tipo de atividade implica na partilha de regras entre todos os participantes. As regras, quando bem definidas, colaboram para criar o hábito de atenção às regras de forma geral, e assim, sem perceber, a criança se torna mais disposta a cumprir regras que são comuns a todos e a respeitar o direito do outro.
O sentimento de competição também é salutar, uma vez que as crianças aprendem a competir de forma saudável. Os jogos de tabuleiro, usados regularmente, fortalecem as habilidades das funções executivas e também incentiva os pais a desenvolverem laços afetivos com os seus filhos.
Quando promovemos a aprendizagem através dos jogos de tabuleiro, estamos promovendo a cooperação, o respeito e a solidariedade entre os pequenos.
A Madeira Maestra, pensando nos benefícios que os jogos de tabuleiro trazem às crianças, está lançando um kit de jogos de tabuleiro, em edição limitada, para auxiliar as famílias que desejam proporcionar momentos de alegria e afetividade com seus pequeninos neste verão.
Quer animar as férias de verão, com jogos que unem a família, instigam a imaginação nas crianças, e despertam a nostalgia nos pais e avós? Então acesse nossa loja e passeie por um mundo de atividades especialmente projetadas para auxiliar no desenvolvimento das crianças.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos educativos que você pode escolher:
- Jogo da Velha: Estimular conceitos espaciais básicos e a coordenação motora da criança, bem como exercitar o raciocínio lógico. Exercitar as habilidades de entendimento espacial e seus movimentos por meio da exploração de espaço;
- Sudoku Geométrico: Auxiliar na compreensão das formas geométricas e dos conceitos espaciais e apresentar conceitos matemáticos de igualdade e diferença, utilizando como base as formas geométricas e suas posições no tabuleiro;
- Tétris: Desenvolver a compreensão e exploração de semelhanças e generalizações, simetrias, perímetros e áreas. Estabelecer as relações de parte e todo a partir da composição e decomposição de figuras e de perímetro. Estimular os processos de classificação, ordenação e descoberta de padrões;
- Resta 1: Desenvolver o raciocínio lógico e auxiliar no desenvolvimento da coordenação motora, ampliando as habilidades de lógica, raciocínio matemático, atenção, concentração e antecipação;
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]]>A criança é o centro do método, cabendo aos educadores (sejam pais ou professores) o papel de acompanhar o processo de aprendizado. O mais importante, de acordo com Maria Montessori, não é o material utilizado ou a sua forma de utilizar, e sim a possibilidade que estes materiais proporcionam à criança para que ela demonstre a sua verdadeira natureza, podendo assim ser plenamente observada e compreendida, e consequentemente tenha sua educação desenvolvida com base na própria evolução.
Pela ótica do método não são os adultos que "constroem" as crianças, e sim as crianças que fazem os adultos. O adulto passa a depender dos esforços da criança, que não é mais um ser passivo, mas um ser ativo que se esforça o tempo todo para preparar a humanidade do amanhã. Neste sentido o empenho da criança ruma para a direção de se tornar cada vez mais independente.
Maria Montessori indicou que seu método ocorre em Planos de Desenvolvimento, acompanhando a faixa etária da criança. O Primeiro Plano de Desenvolvimento é o que se encaixa na fase da primeira infância (do nascimento aos 6 anos), o momento em que as crianças possuem dois grandes objetivos: aprender como o mundo funciona, para saber funcionar no mundo, e adquirir independência física em relação ao adulto.
Nesta fase da vida as crianças possuem o que Maria Montessori chamou de "mente absorvente", devido á imensa capacidade que o cérebro infantil tem de se transformar a cada nova informação recebida. É um momento em que a criança aprende como o mundo funciona, ela absorve do mundo sua imagens, suas linguagens, suas regras e culturas, suas lei físicas, químicas e biológicas. É o estágio pelo qual a criança parte do nada para então construir um ser humano com competências fundamentais para seu desenvolvimento posterior, tudo isso nos primeiros seis anos de vida.
No que se refere à independência física, as crianças querem aprender, mas não querem que os adultos façam as coisas por elas, elas querem ajuda para fazer sozinhas. É através da ação, dos erros e acertos, das tentativas e fracassos, que a criança enfrenta e supera as suas dificuldades, até alcançar o sucesso. O método Montessori prega que os adultos não devem interromper a criança nas tarefas que ela acredita que consegue fazer sozinha, independente de quão lento seja o seu progresso no desenrolar do afazer.
Na Madeira Maestra focamos o desenvolvimento de brinquedos que possam ser utilizados para a aplicação do método Montessori, que sirvam de base o desenvolvimento das crianças, em especial na primeira infância.
Buscamos, ao projetar nossos brinquedos, criar o contexto adequado para que a criança possa aprender sozinha, autodesenvolvendo-se de forma independente e livre. Nosso objetivo final é criar oportunidades para a experimentação, para a tentativa e erro, para a superação de dificuldades, proporcionando à criança seu próprio ritmo.
Nossos brinquedos não são fechados em si. Eles servem de meio e ferramenta para estimular o crescimento da criança, respeitando suas individualidades e seus ritmos.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos Montessori que você pode escolher:
- Painel Psicomotor: auxiliar na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto. Estimula aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação;
- Sequência Maestra: Desenvolve a coordenação e a motricidade fina, assim como a coordenação olho-mão. Colabora com o aumento da autoestima e da confiança das crianças. Ao realizar objetivos e receber a valorização do esforço por parte dos pais as crianças se sentem orgulhosas e motivadas para sempre tentar se superar;
- Painel de Engrenagens: permite à criança o pensamento e a solução de problemas ao criar desafios de encaixe e de posição das peças ao longo do tabuleiro. Estimula a diferenciação de tamanhos, correlacionando as dimensões maior e menor das diferentes engrenagens. Favorece o impulso pelo conhecimento das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics) por meio da interação de movimento, engenharia e tecnologia;
- Monte Letras: desperta o interesse pelas letras na fase inicial de aprendizagem do abecedário. Auxilia na alfabetização de forma divertida e descontraída, trabalhando a percepção da letras, numerais e formas geométricas. Brincando a criança aprende com maior facilidade a composição dos símbolos da linguagem.
👉 Conheça os Brinquedos Montessori da Madeira Maestra.
]]>Transportado para a primeira infância, o alinhavo se torna uma das ferramentas para o desenvolvimento de algumas funções básicas da criança, como a concentração, a psicomotricidade fina e a criatividade.
São geralmente brinquedos que se utilizam de formas básicas reconhecíveis pela criança (geometrias simples, animais, letras), e que funcionam aos pares, com base e corda. Dependendo da complexidade e indicação etária, podem vir acompanhados de cordas mais grossas ou fios e agulhas plásticas (seguras para a manipulação).
O brinquedo de alinhavo pode fazer parte do desenvolvimento infantil desde os 18 meses de idade, e suas variações acompanham a criança até, ao menos, seus 6 anos de idade. Ao se incluir o alinhavo em todas as fases da primeira infância a criança desenvolverá com maior facilidade sua coordenação motora fina, chave central no desenvolvimento da inteligência. Essa etapa do desenvolvimento cognitivo passa primeiramente pelas mãos da criança, que tocam, sentem a textura e as formas, e interagem com a atividade.
Alinhavar é uma atividade que deveria estar presente nas brincadeiras de todas as crianças. É uma ferramenta comum entre os praticantes do método Montessori e da abordagem Waldorf.
- Desenvolver a concentração e a coordenação motora fina. Favorecer a coordenação mão-olho através da manipulação dos objetos;
- Promover a criatividade, a compreensão de causa e efeito, a concentração e a orientação espacial. Por se tratar de um brinquedo com múltiplas possibilidades de manipulação, a criança acaba por acentuar as suas capacidades físicas;
- Desenvolver a capacidade da criança de resolver problemas, de perceber o espaço e o pensar analiticamente. O brinquedo exige a tomada de decisões (qual cor de corda utilizar, qual caminho seguir no alinhavo) e estas decisões auxiliam a criança a fixar as suas capacidades cognitivas.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos de alinhavo que você pode escolher:
- Alinhavo Animais: são 5 animais muito fofinhos, vendidos em um kit com o animal, a lã, uma agulha de plástico e uma tesoura infantil, muito seguros para a criança. Promove a criatividade, a compreensão de causa e efeito, a concentração e a orientação espacial. Por se tratar de um brinquedo com múltiplas possibilidades de manipulação, a criança acaba por acentuar as suas capacidades físicas;
- Alinhavo TCQ: um kit de alinhavo composto por 4 placas perfuradas em formatos geométricos e 4 cordas de polipropileno com 1m de comprimento em cores variadas. Desenvolve a concentração e a coordenação motora fina e favorece a coordenação mão-olho através da manipulação dos objetos;
- Mini Alinhavo: um kit composto por 4 placas pequenas, para a criança que já possui maior habilidade com as mãos, perfuradas em formatos geométricos, e 4 cordas de polipropileno com 0,50m de comprimento em cores variadas.
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]]>Os brinquedos de madeira carregam consigo uma característica pouco presente nos brinquedos de plástico, o sentimento de apropriação. A madeira permite, em quase a totalidade das ocasiões, uma personalização que remete à individualização do brinquedo. Ele se torna único, singular, próprio, exclusivo, e essas características ampliam na criança a relação de afeto que ela nutre pelo objeto.
Os laços de afetividade que surgem desta relação refletem positivamente no desenvolvimento cognitivo da criança, abrindo facilitadores para um crescimento emocional saudável, impactando na relação da criança com o mundo.
O brinquedo de madeira, em especial o de produção artesanal, é em si mesmo um objeto catalisador do despertar da imaginação. Diferente dos brinquedos industrializados, normalmente produzidos em plástico, eles não constituem pacotes prontos e fechados, pelo contrário, o brincar com a madeira desperta na criança formas criativas de brincar, que não se esgotam em uma brincadeira, mas que são adaptadas e rearranjadas a cada nova interação com o objeto.
No quesito durabilidade não há o que se possa reclamar. É natural encontrarmos, em meio aos brinquedos de nossos filhos, muitas peças avariadas e com defeitos muitas vezes irreparáveis. Essas características de desgaste são comuns, e recorrentes, nos brinquedos de plástico. Já a madeira, por sua composição natural, possui uma resistência sem igual, que faz com que vários brinquedos passem de geração para geração, contendo apenas as marcas de uso (o bom uso) de outros tempos.
Há que se ressaltar que, mesmo havendo eventual dano, a madeira é facilmente reparável, renovando-se os anos de utilização da mesma.
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos educativos que você pode escolher:
- Painel Psicomotor: auxiliar na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto. Estimula aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação;
- Cenários para Storytelling: desempenham um papel importante no dia a dia do aprendizado, pois constituem uma forma divertida de ensinar e transmitir o conhecimento. Aprender por meio de narrativas torna-se mais simples e acessível à criança, enquanto ajuda na fixação do conteúdo e estimula a experimentação, a resolução de problemas e a criatividade;
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução.
👉 Conheça os Brinquedos Educativos da Madeira Maestra.
Na Madeira Maestra nós apostamos na utilização da madeira como matéria-prima básica de nossos produtos. Tendo em vista o bom uso de nossos recursos naturais partimos do pressuposto de comprar apenas produtos com certificação ambiental e rastreabilidade, e por isso utilizamos o MDF de Pinus do tipo Taeda.
Conheça os produtos disponíveis em nossa loja, todos desenvolvidos em MDF, especialmente projetados para auxiliar no desenvolvimento das crianças.
Para conhecer um pouco mais sobre a produção do MDF indicamos o vídeo abaixo, da empresa Berneck, fabricante de MDFs e uma de nossas fornecedoras.
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Os Castells provavelmente surgiram do antigo "Baile dos Valencianos", uma dança realizada em procissões religiosas, que terminava com o alçamento de construções humanas. Com o tempo as construções foram ganhando altura e importância, até chegar ao ponto de se independizar das procissões e do baile. O mais parecido a estes bailes é a Muixeranga de Algemesí, de Valência. No séc. XVIII a prática de alçar castells se popularizou na região sul da Catalunha, principalmente em Tarragona e Valls. O primeiro castelo documentado é um castelo de seis andares alçado em L'Arboç, no ano de 1770
Essa prática cultural é reconhecida pela UNESCO, desde o anos de 2010, com Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
Los Castellers | 📷 Quim Perelló
Foi inspirado nesta representação cultural, que preza por união, força, equilíbrio, valor e bom senso, que criamos "Os Castellers". Um jogo que desafia o equilíbrio e estimula o raciocínio lógico.
Ao equilibrar os bonecos e ajustar a melhor posição de cada um a fim de montar a torre, as peças permitem uma analogia entre a experiência sensorial e os papéis de cada membro no grupo, apoiando o desenvolvimento da inteligência emocional.
A criança ou adulto é levada a perceber e valorizar todos dentro do grande grupo, os que estão na base são tão importantes quanto os que estão no topo, estão desempenhando papéis diferentes, em posições diferentes e ainda assim unidos em um ideal.
A imaginação é fomentada pela cor natural do material que dá espaço para variadas criações artísticas que podem ser feitas com tinta, canetas Poska ou cola colorida. A roupa, os acessórios e expressões faciais podem ser desenhadas nos bonecos e os mesmos que podem também ser usados em jogos de faz de conta.
A coordenação motora fina, a habilidade de observar e as relações de causalidade são estimuladas ao empilhar e derrubar as peças repetidas vezes num exercício de observação, equilíbrio e meta cognição contínuos.
A fim de criar uma atividade ainda mais desafiadora é interessante ampliar o número de peças.
- Os Castellers: estimulam o raciocínio lógico e o desenvolvimento da inteligência emocional. Ao equilibrar os bonecos e ajustar a melhor posição de cada um a fim de montar a torre, as peças permitem uma analogia entre a experiência sensorial e os papéis de cada membro no grupo.
👉 Conheça os Brinquedos Educativos da Madeira Maestra.
]]>A Madeira Maestra nasceu da necessidade de criarmos objetos lúdicos e criativos que pudessem auxiliar no desenvolvimento e aprendizado de nossas crianças. As crianças que todos temos dentro de nós.
Nossa linha de produção é, ao mesmo tempo, artesanal e industrial. Empregamos técnicas do artesanato "handcraft" em conjunto com tecnologias de ponta, como o laser. Tudo isso para criarmos artigos que atendam aos requisitos básicos de nossa filosofia: inovação, sustentabilidade e conexão interpessoal.
Por isso não fazemos brinquedos, nós criamos conceitos!
Queremos desconectar do mundo virtual e criar conexões no mundo real!
Aqui na Madeira Maestra o nosso cuidado com a primeira infância é singular. Nossos brinquedos são projetados, testados e produzidos com total atenção às necessidades de cada etapa do desenvolvimento infantil. Confira algumas dicas de brinquedos educativos que você pode escolher:
- Cenários para Storytelling: desempenham um papel importante no dia a dia do aprendizado, pois constituem uma forma divertida de ensinar e transmitir o conhecimento. Aprender por meio de narrativas torna-se mais simples e acessível à criança, enquanto ajuda na fixação do conteúdo e estimula a experimentação, a resolução de problemas e a criatividade;
- Arco-Íris Pedagógico (Waldorf e Montessori): trata-se de um objeto pouco definido e não estruturado, manipulativo, que auxilia o desenvolvimento da criatividade e oferece possibilidades sensoriais à criança, com oportunidades de construção e desconstrução;
- Painel de Engrenagens: permite à criança o pensamento e a solução de problemas ao criar desafios de encaixe e de posição das peças ao longo do tabuleiro. Estimula a diferenciação de tamanhos, correlacionando as dimensões maior e menor das diferentes engrenagens. Favorece o impulso pelo conhecimento das áreas STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics) por meio da interação de movimento, engenharia e tecnologia;
- Painel Psicomotor: auxiliar na compreensão das formas geométricas, dos tamanhos e dos conceitos espaciais, como alto ou baixo, estreito ou largo e comprido ou curto. Estimula aptidões, como a concentração, o raciocínio lógico, a atenção, a criatividade e a imaginação.
👉 Conheça os Brinquedos Educativos da Madeira Maestra.
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